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Ação para Recuperar Espécies

(Imagem por: Parque das Aves)


 

AÇÃO PARA RECUPERAR ESPÉCIES

Avaliamos ameaças as espécies e conduzimos planejamento na conservação para promover ação de maneira inteligente para as espécies que precisam de atenção especial, sempre focando recursos naquelas que mais precisam de ajuda.

Fundamos projetos para prevenir a extinção ou contribuir à recuperação de espécies, e trabalhamos em parceria com outros projetos, com o governo, e com indivíduos excepcionais para apoiar ou possibilitar ação nos locais onde a espécie vive.

De acordo com as prioridades e estratégias definidas, o Parque das Aves também desenvolve ou executa seus próprios projetos de conservação. Eles são: Projeto Papagaio-verdadeiro, Projeto Papagaio-chauá e Projeto Aves do Iguaçu.

 

PROJETOS DA CASA

PAPAGAIO-VERDADEIRO

O papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) é a espécie mais capturada na natureza para abastecer o comércio ilegal de animais de estimação, dentro e fora do Brasil.

UM PROJETO DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO PARA O MAIS TRAFICADO PAPAGAIO DO BRASIL

Embora ainda não esteja oficialmente ameaçado de extinção, caminha para isso se a captura de filhotes, associada à perda de habitat, continuar crescendo. Só no Mato Grosso do Sul já foram apreendidos pela fiscalização cerca de 10 mil filhotes (dados do CRAS/IMASUL), desde 1988. Entretanto, sabemos que esse número é muito maior, pois muitos são vendidos sem que fiquemos sabendo, enquanto outros morrem na captura e no transporte realizados pelos traficantes.

Em 1997, com o apoio financeiro do Parque das Aves, a Dra. Gláucia Seixas iniciou o Projeto Papagaio-verdadeiro, com o objetivo de gerar informações sobre a biologia e a ecologia dessa ave, auxiliando na tomada de decisões para a conservação da espécie e dos ambientes onde vive, além de mobilizar as pessoas contra o tráfico dos papagaios.

CERCA DE 85% DOS NINHOS MONITORADOS PELO PROJETO NA REGIÃO DA BACIA DO RIO PARANÁ TIVERAM FILHOTES CAPTURADOS.

O trabalho envolve pesquisa científica, com ações que visam identificar a situação da espécie em ambiente natural, bem como conhecer os elementos biológicos necessários para seu manejo e conservação, além da sensibilização das comunidades, com ações de divulgação dos resultados para estimular uma reflexão quanto à necessidade de conservação da natureza. O Projeto também atua no mapeamento do tráfico de papagaios-verdadeiros no Brasil, visando propor novas políticas públicas para a conservação da espécie e ações de geração de renda que contribuam para mudar o cenário atual de pressão sobre a espécie.

Nos últimos anos, além do Pantanal sul-mato- grossense, o Projeto expandiu suas ações para a Bacia do Rio Paraná, no mesmo estado, onde a espécie sofre com a intensa e constante captura ilegal de filhotes; cerca de 85% dos ninhos monitorados pelo Projeto na região tiveram filhotes capturados. Nessa área, as ações se concentram na avaliação do impacto do tráfico sobre as populações naturais e a mobilização das comunidades locais.

Após mais de 20 anos como o principal financiador nacional do Projeto, o Parque das Aves tornou-se em 2018 o coordenador executivo do Projeto Papagaio-verdadeiro, com a contratação da Dra. Glaucia Seixas dentro do seu quadro de colaboradores. Tal condição facilita também os demais apoios já antes oferecidos a equipe de campo, como a aquisição de equipamentos, assessoria em comunicação nas redes sociais, e o suporte para recursos humanos em atividades in situ. Ao se tornar um projeto de casa, expandem-se ainda as possibilidades de apoio financeiro internacional recebido da comunidade de zoológicos.

 

PAPAGAIO-CHAUÁ

Uma grande lacuna de conhecimento na distribuição e no status populacional do chauá (Amazona rhodocorytha) foi identificada, dificultando a elaboração de estratégias de conservação.

Então, o Parque das Aves financiou expedições iniciais do Projeto e, desde então, tornou-se coexecutor juntamente com a Fundação Neotrópica do Brasil. Uma vez estabelecido, o Projeto pôde receber o financiamento da Fundação Grupo Boticário de Proteção a Natureza, e hoje é financiado e executado pelo Parque das Aves.

O Projeto tem mapeado a ocorrência e ameaças à espécie em diversos municípios nos estados de Rio de Janeiro e Minas Gerais desde 2016. Um ponto focal para trabalho de conservação da espécie é a comunidade de Águas Formosas, em Minas Gerais, onde o Projeto conduz levantamento de ninhos e de tráfico, e trabalha com a comunidade local para proteger a espécie.

 

AVES DO IGUAÇU

O Projeto Aves do Iguaçu é um projeto de conservação de aves desenvolvido e financiado pelo Parque das Aves. Ele teve início em 2017 e é desenvolvido no Parque Nacional do Iguaçu (PNI), a mais importante Unidade de Conservação de Mata Atlântica de interior.

Por meio de expedições mensais ao PNI, o objetivo do Projeto é determinar quais das 44 aves ameaçadas de extinção ou cinegéticas ocorrem atualmente no Parque, antes de realizar uma possível avaliação de seu status populacional e caracterização de seus ambientes de ocorrência.

Além disso, os pesquisadores aproveitam a oportunidade para fazer um levantamento da avifauna do Parque Nacional do Iguaçu, buscando complementar a lista de espécies disponível para a Unidade de Conservação.

 

ABRIGO E RECUPERAÇÃO

O Parque das Aves tem um longo histórico de abrigo e recuperação de animais, principalmente de Mata Atlântica, mas também de outros biomas. Desde 2017, para fins de conservação, o Parque se compromete a oferecer abrigo a 100% das 120 espécies ameaçadas da Mata Atlântica.

O PARQUE DAS AVES OFERECE ABRIGO A QUALQUER AVE DE ESPÉCIE DA MATA ATLÂNTICA EM PERIGO DE EXTINÇÃO E QUE NECESSITE DE UM LAR, EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL.

Com tantas espécies de aves de Mata Atlântica em risco de extinção, consideramos importante oferecer um lar para cada ave, pois elas podem ter uma importância vital do ponto de vista genético e demográfico. Assim, além do atendimento emergencial para tentar garantir a sobrevivência desses animais, o Parque das Aves pode agrupar os indivíduos resgatados de espécies ameaçadas do bioma de forma estruturada em uma possível população reprodutiva, contribuindo para a conservação de diversas maneiras.

O Parque das Aves busca proativamente essas aves em CETAS e também está atento a empreendimentos que realizam resgate de fauna para identificar espécies ameaçadas da Mata Atlântica que necessitem de destinação. Além disso, o Parque encoraja órgãos ambientais ou qualquer pessoa que saiba ou encontre espécies ameaçadas da Mata Atlântica a entrar em contato com a Diretoria Técnica através do e-mail diretoriatecnica@parquedasaves.com.br.

 

REABILITAÇÃO DE AVES PARA PROJETOS DE REINTRODUÇÃO

Ficamos à disposição para receber, avaliar e reabilitar aves a serem destinadas a projetos de reintrodução, como também capacitar profissionais na área. Por favor, entre em contato com diretoriatecnica@parquedasaves.com.br

Case: Espaço Silvestre e a reintrodução de papagaios-de-peito-roxo
O papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea) ocorre no Brasil, Paraguai e norte da Argentina. No Brasil é encontrado do sul da Bahia e norte de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. Registros recentes na Argentina citam a região centro-oeste de Missiones e uma população isolada em Campo Viera. No Paraguai, é citada nas Unidades da Federação de Canideyú, Alto Paraná e Caaguazú.
Desde 2009, este papagaio é classificado como Em Perigo (EN) de extinção pela UICN e apresenta uma tendência de declínio populacional segundo a mesma fonte. Apesar da espécie apresentar uma ampla distribuição geográfica, seu tamanho populacional no Brasil ainda não é totalmente conhecido, e estima-se não passar de 8.000 animais.

O PROJETO DE REINTRODUÇÃO DO PAPAGAIO-DE-PEITO-ROXO NO PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS FOI ESTABELECIDO EM 2010 PELO INSTITUTO ESPAÇO SILVESTRE.

O Projeto de Reintrodução do Papagaio-de-peito-roxo no Parque Nacional das Araucárias foi estabelecido em 2010 pelo Instituto Espaço Silvestre. Esta ação conta até o momento com a reintrodução de 153 papagaios no local, sendo 13 em 2001, 30 em 2012, 33 em 2015, 7 em 2016, 30 em 2017 e 40 em 2018. No ano de 2017, o Parque das Aves enviou animais da sua população para serem reintroduzidos no local. Ao chegar ali, os animais passam por um treinamento comportamental que os prepara para o processo de soltura branda ao qual serão apresentados. O Parque das Aves também contribui com o apoio financeiro para a construção de caixas ninho, que oferecem a esta e outras espécies uma maior oportunidade de local para nidificar na região, bem como com o fornecimento de câmeras trap, essenciais ao monitoramento pós-soltura.

 

EXPERTISE EM MANEJO REPRODUTIVO

Visando reproduzir indivíduos de espécies ameaçadas de extinção, e assim, otimizar os esforços do componente ex situ nas ações de conservação integrada, o Parque das Aves segue recomendações estabelecidas por studbook keepers para a formação de casais, sempre que as mesmas estejam disponíveis.

Em casos de sucesso reprodutivo, o Parque das Aves concentra todos os seus esforços para a sobrevivência do filhote, preconizando a criação natural sempre que possível. Entretanto, caso seja recomendado algum tipo de intervenção humana no cuidado com o filhote, por recomendação de planos de manejo, comitês, programas de cativeiro ou na ausência de cuidados parentais, ou por recomendação veterinária, o animal poderá ser mantido em nossa Sala de Filhotes.

Neste ambiente existem cinco unidades de tratamento animal (UTA), cuja temperatura e umidade são controladas, para manutenção dos filhotes imediatamente após o nascimento. A sala de filhotes conta com a presença de três Técnicas que realizam exclusivamente a atividade de cuidado neonatal. Ao sair da UTA os filhotes são então mantidos em recintos com monitoramento constante até atingirem a idade necessária para voltarem aos recintos externos com os indivíduos de mesma espécie. Esta equipe também é responsável pelo monitoramento de ovos mantidos nas incubadoras e previsões de nascimentos existentes na sala de incubação. Termo-higrômetros são utilizados neste local para controle de temperatura e umidade ambiental a fim de evitar oscilações bruscas não desejáveis ao desenvolvimento dos filhotes.

Para o monitoramento do desenvolvimento embrionário dos ovos incubados na sala, são utilizados diversos aparelhos como ovoscópio, detector de batimentos fetais (Buddy®), balança de precisão e paquímetro. Tais dados permitem a manutenção de registros eletrônicos relacionados aos períodos reprodutivos, bem como previsão de data de eclosão e acompanhamento da curva de peso dos ovos.

O Parque das Aves já obteve sucesso na reprodução de 20 espécies de aves ameaçadas ou quase ameaçadas. Isso é muito importante, pois desenvolver e aprimorar constantemente as técnicas de reprodução sob cuidados humanos é fundamental para um programa de reprodução para a conservação.

Espécies ameaçadas e quase ameaçadas que reproduzimos:
Jacutinga (Aburria jacutinga)
Papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis)
Papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea)
Arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus)
Jandaia-amarela (Aratinga solstitialis)
Grou-coroado-africano (Balearica regulorum)
Pombo-de-nicobar (Caloenas nicobarica)
Mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii)
Mutum-de-penacho (Crax fasciolata)
Gralha-azul (Cyanocorax caeruleus)
Ararajuba (Guaruba guarouba)
Cardeal-amarelo (Gubernatrix cristata)
Mutum-de-Alagoas (Pauxi mitu)
Flamingo-chileno (Phoenicopterus chilensis)
Marianinha-de-cabeça-amarela (Pionites leucogaster)
Maracanã-verdadeira (Primolius maracana)
Papagaio-do-congo (Psittacus erithacus)
Araçari-banana (Pteroglossus bailloni)
Periquito-cara-suja (Pyrrhura griseipectus)
Ema (Rhea americana)
Macuco (Tinamus solitarius)

Programas de reprodução para conservação eficientes buscam maximizar o sucesso reprodutivo de cada indivíduo através de manejo adequado. O Parque das Aves está desenvolvendo e aprimorando as técnicas de manejo reprodutivo de espécies ameaçadas, incluindo o cardeal-amarelo (Gubernarix cristata) e o mutum-de-alagoas (Pauxi mitu), que estão dentro de Planos de Ação Nacionais.

Além disso, muitas vezes as técnicas de manejo desenvolvidas para espécies não ameaçadas podem ser replicadas para espécies ameaçadas.

O Parque das Aves alcança excelente sucesso reprodutivo especialmente com os seguintes grupos:
Psitacídeos – reprodução de 24 espécies
Cracídeos – reprodução de 6 espécies
Ranfastídeos – Reprodução de 5 espécies
Estrigídeos – reprodução de 4 espécies

O Parque das Aves é um dos poucos zoológicos no mundo que já conseguiu a reprodução de tachãs (Chauna torquata), e os resultados estão publicados para ajudar outras instituições no manejo dessas aves.

 

REPRODUÇÃO PARA CONSERVAÇÃO

Trabalhamos estrategicamente com manejo reprodutivo para criar um impacto positivo para populações de espécies na natureza. Trabalhamos para criar planos estratégicos para espécies dentro do âmbito de reprodução para conservação. Além disso, os animais nascidos no Parque das Aves estão disponíveis para projetos de reintrodução ou revigoramento populacional. Propostas de parceria com projetos aprovados pelos órgãos ambientais competentes, com equipe experiente e uma boa metodologia, são sempre bem-vindos, e o Parque já enviou aves de diferentes espécies para projetos de reintrodução.

Os viveiros amplos do Parque das Aves visam criar condições para que aves cedidas a projetos de reintrodução possam estar em estado físico e comportamental ótimo para soltura, maximizando a sua chance de sobrevivência no seu habitat natural.

Projeto Jacutinga e a reintrodução de jacutingas
A jacutinga (Aburria jacutinga) é uma espécie ameaçada de extinção, principalmente devido à caça e à degradação de seu ambiente, mas também por causa da exploração indiscriminada do palmito juçara, importante fonte alimentar da jacutinga.

O PROJETO JACUTINGA É UMA INICIATIVA DA SAVE BRASIL (SOCIEDADE PARA CONSERVAÇÃO DAS AVES DO BRASIL).

O Projeto Jacutinga é uma iniciativa da SAVE Brasil (Sociedade para Conservação das Aves do Brasil). Sob a coordenação de Alecsandra Tassoni, ele foi iniciado em 2014 e tem como finalidade a implementação de um programa de reintrodução e monitoramento de jacutingas, baseado em pesquisa científica, educação e articulação com órgãos de fiscalização ambiental. Neste primeiro momento, a reintrodução das aves acontece na Serra da Mantiqueira, região de São Francisco Xavier, em Caraguatatuba e também no Rio de Janeiro.

O protocolo de soltura e monitoramento pós-soltura, que envolve preparação das aves, soltura e monitoramento pós-soltura, foi desenvolvido e testado. Além disso, o Projeto trabalha com envolvimento das comunidades locais com a questão da conservação da jacutinga, elaboração de material educativo e trabalho com escolas locais.

O Parque das Aves se tornou parceiro do Projeto Jacutinga e envia para soltura aves que nasceram no Parque e são selecionadas por possuírem um perfil adequado que lhes garante maior chance de sobrevivência na natureza. Em 2017, a jacutinga Mimi foi enviada para o Projeto, e agora mora na Mata Atlântica da Serra Mantiqueira. O Parque continuará a reproduzir a espécie para que mais jacutingas possam ser destinadas ao Projeto. O Parque das Aves também apoia a equipe do Projeto com a troca de conhecimento, capacitação, divulgação e arrecadação de recursos.

O mutum-de-alagoas
O mutum-de-alagoas (Pauxi mitu) está extinto na natureza desde a década de 1970, e sua recuperação depende do sucesso da reprodução sob cuidados humanos. Existem atualmente cerca de 250 dessas aves no mundo. O Parque das Aves integra o programa de conservação do mutum-de-alagoas, dentro do Plano de Ação Nacional para a Conservação do Mutum-de-alagoas, do ICMBio, cujo alvo é reproduzir a espécie e reintroduzi-la em Alagoas.

Em junho de 2015, o Parque das Aves recebeu os primeiros 10 casais de mutuns-de-alagoas e desde aquele ano obteve um grande sucesso reprodutivo, com mais de 20 filhotes nascidos. Além de ser o primeiro zoológico no mundo a reproduzir, manter e apresentar ao público a espécie, o Parque das Aves contribuiu para o PAN não só reproduzindo as aves, mas também refinando os protocolos de manejo, disponibilizando seu expertise em reprodução e trabalhando para conscientizar seus visitantes sobre a espécie.

 

COMPORTAMENTO E BEM-ESTAR

Temos bem-estar animal como prioridade máxima em todos os nossos procedimentos. Isso significa que nossa equipe multidisciplinar trabalha para otimizar a qualidade de vida de cada animal aqui mantido, considerando todas as esferas dos Cinco Domínios: nutrição adequada, ambiente apropriado, saúde física e saúde comportamental, além de estados positivos para o domínio mental dos animais.

Considerando a importância do bem-estar na essência de suas ações, o Parque das Aves procura trabalhar com o conceito de Bem-estar Único, que consiste em não só proporcionar uma boa qualidade de vida aos animais que aqui vivem, mas também aos nossos colaboradores, ao público que nos visita e um extremo cuidado e respeito ao ambiente que nos cerca: a Mata Atlântica.

Nos aspectos de bem-estar animal temos uma equipe exclusivamente dedicada ao oferecimento de itens de enriquecimento ambiental espécie-específicos que visam atender à demanda comportamental individual dos animais que aqui vivem. Esses profissionais também estão capacitados para realizar monitoramentos comportamentais utilizando conceituadas normas de amostragem e registro etológico, que variam de acordo com o objetivo de cada pesquisa a ser realizada. Possuímos expertise na análise de dados comportamentais, apresentando gráficos de frequências relativas comportamentais, por distribuição temporal, entre outros; bem como análises estatísticas com testes não paramétricos que nos permitem uma interpretação não subjetiva quanto aspectos comportamentais. Temos também experiência com técnicas de condicionamento operante com reforço positivo, que nos permite oferecer um maior grau de conforto aos nossos animais via sessões de treinamento, proporcionando uma maior habituação seja a procedimentos diários bem como aqueles de rotina clínica preventiva. Nossa área de conhecimento passa ainda pelos aspectos de condicionamento clássico, que possibilita apoio em treinamentos pré-soltura visando aumento de taxa de forrageio e antipredação, por exemplo.

 

NUTRIÇÃO

O sucesso dos programas de conservação também está diretamente relacionado a uma alimentação correta. Aves bem nutridas têm maior imunidade e resistência a doenças e maiores índices reprodutivos, aumentando assim as chances de perpetuação da espécie. O fornecimento de uma dieta balanceada é fator preponderante para aumento da saúde geral, crescimento saudável, sucesso reprodutivo e longevidade das aves. Para atingirmos estes objetivos temos no Parque das Aves a Divisão de Nutrição Animal, a qual compete a elaboração e controle de qualidade das dietas.

Um zootecnista coordena as atividades ali desenvolvidas, além de formular e balancear as dietas, realizando estudos sistemáticos da necessidade nutricional, hábitos alimentares e composição química dos itens consumidos na natureza. Esse planejamento dietético diário depende das particularidades fisiológicas dos animais, das demandas climáticas, de eventuais tratamento veterinário entre outras questões. Uma vez efetuado os cálculos das dietas, as fichas nutricionais são elaboradas e então encaminhadas para os preparadores de alimentos.

A Divisão de Nutrição possui sete colaboradores, dedicados às atividades de manipulação de alimentos (recebimento, armazenamento, preparo e distribuição). Essa equipe é responsável pela elaboração diária de aproximadamente 3 mil refeições para os mais variados hábitos alimentares. O consumo anual de rações é de 40 toneladas e mais 60 toneladas de vegetais, carnes e suplementos variados. Possuímos um biotério para oferta de alimento de qualidade para os carnívoros, com uma produção anual de 2 toneladas de presas (roedores, coelhos e insetos) em uma estrutura física que atende requisitos de conforto, mantendo bons níveis de saúde, nutrição, controle genealógico e, consequentemente, não comprometendo os índices produtivos.

Nossas ofertas de presas priorizam critérios de bem-estar animal, incluindo o oferecimento de itens de enriquecimento ambiental a estes animais, bem como o abate humanitário dos vertebrados antes do seu fornecimento. A Divisão de Nutrição instituiu um Programa de Nutrição Animal e Segurança Alimentar no qual são seguidos rigidamente normas de boas práticas de manipulação, procedimentos e segurança alimentar estabelecendo um processo de controle nutricional e de produção de dietas inócuas. Tal programa favorece o cumprimento das determinações presentes nas legislações referentes à alimentação animal, no mais, garante a segurança do ponto de vista higiênico e sanitário nos alimentos oferecidos aos animais sob nossos cuidados.

Um grande número de espécies de aves existentes no plantel do Parque das Aves consomem in situ uma variedade de frutos nativos e muitas dessa aves têm sido identificadas como polinizadoras e dispersoras de sementes. Levando isso em conta, a Divisão de Nutrição Animal criou um, com bases científicas, catálogo de Espécies Frutíferas Ornitófilas Nativas da Mata Atlântica do Paraná. Esse documento apresenta informações como nome científico e comum dessas plantas, quais espécies de aves são atraídas por elas, o conteúdo nutritivo dos frutos, quais partes são consumidas (néctar, pólen, fruto, sementes, pétalas, folhas) e períodos de frutificação (sazonalidade).

O objetivo principal é termos um banco de espécies vegetais frutíferas nativas para plantio local (utilizando princípios agroecológicos de cultivo) que nos permita disponibilizar o ano inteiro frutos nativos específicos para as espécies sobre o nosso cuidado, contribuindo não só para uma nutrição mais natural com alimentos de alto valor nutritivo, mas também colaborando na conservação dessas espécies botânicas nativas da Mata Atlântica.

 

COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA PARA CONSERVAÇÃO

Comunicação estratégica para conservação pode ser uma parte chave para o sucesso de um projeto, a fim de engajar comunidades diversas com conservação de espécies. As mídias com as quais trabalhamos incluem placas e textos educativos, mídias sociais, logomarcas e apoio na conceitualização de design gráfico, além do desenvolvimento de produtos.

Em 2018, participamos do planejamento estratégico comunicacional para conservação do tatu-canastra, do Projeto Tatu-canastra. Desenvolvemos ou administramos ações estratégicas de comunicação para projetos de conservação, como o Projeto Papagaio-verdadeiro, Projeto Papagaio-chauá e outros. Consultamos ou administramos a criação de políticas e conteúdos efetivos para mídias sociais, e prestamos serviços de design gráfico sem custo para diversas iniciativas de conservação, como o Programa Nacional para Conservação do Mutum-de-alagoas (logomarca), Projeto Papagaio-chauá (logomarca), e o Parque Nacional do Iguaçu (campanha dos 80 anos do PNI). Também trabalhamos no design de produtos temáticos para venda por diversos projetos.

 

 

Clique em um dos temais abaixo para saber mais sobre o assunto:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE SITE OFICIAL BLOG PARQUE DAS AVES. Disponível em <https://blog.parquedasaves.com.br/> Acesso dia 26 de março de 2020.
Informações, Notícias e Fotos por: Parque das Aves

 

 

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