- (Foto por: Projeto Onças do Iguaçu)
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FELINOS
No Brasil temos nove espécies de felinos, todas ameaçadas de extinção. Oito delas ocorrem no Parque Nacional do Iguaçu. As informações apresentadas neste site sobre os felinos são baseadas no site do Instituto Pró Carnívoros.
A onça-pintada é o maior felino das Américas, e o terceiro maior felino do mundo, depois do leão e do tigre.
A potência de sua mordida considerada a maior dentre os felinos de todo o mundo.
FELINOS DO IGUAÇU
Onca Pintada (Panthera onca)
Comprimento total: Até 2,70 m (máxima).
Peso: Entre 35 kg e 158 kg. As onças de áreas abertas, como o Pantanal, são maiores. As onças do Iguaçu pesam até 100 kg. Os machos são maiores que as fêmeas.
Dieta: De médios mamíferos, répteis e aves até grandes animais como antas, queixadas, veados, jacarés, porcos-do-mato, capivaras.
Número de filhotes: 1 a 4, mas o mais comum são dois filhotes
Gestação: 90 a 115 dias.
Longevidade: Vive cerca de 12 a 15 anos em vida livre. Em cativeiro podem viver bem mais, quase o dobro.
Onças fêmeas começam a se reproduzir com 2 a 3 anos de idade, e machos com 3 a 4 anos de idade.
A característica mais marcante da onça-pintada são justamente suas pintas. Possui pelagem amarelo-dourado com pintas pretas na cabeça, pescoço e patas. Nos ombros, costas e flancos tem pintas formando rosetas que têm, no seu interior, um ou mais pontos. Podem ocorrer indivíduos inteiramente negros, sendo esta apenas uma característica melânica da mesma espécie. Mesmo nesses indivíduos, Na cabeça, na nuca e na cauda as pintas são sólidas (cheias), enquanto nos flancos elas formam rosetas com uma ou mais pintas em seu interior. O padrão de pintas é bastante variado e pode ser usado para identificar uma onça individualmente, como se fosse uma impressão digital. Na garganta, barriga e partes internas dos membros a pelagem é branca. Podem ocorrer indivíduos inteiramente negros, sendo esta apenas uma característica melânica da mesma espécie. Mesmo nesses indivíduos. No Parque Nacional do Iguaçu, até o momento não há registro de indivíduos melânicos. Outra característica dessa espécie é que ela não mia como a maioria dos felinos. Assim como o Leão, o Tigre e o Leopardo, ela emite uma série de roncos muito fortes que são chamados de esturro, que podem ser ouvidos por quilômetros.
STATUS E DISTRIBUIÇÃO
É considerada pela IUCN como Quase Ameaçada. No Brasil a onça-pintada está listada como Vulnerável, mas seu status de conservação varia em cada bioma. No Brasil a onça-pintada está listada como Vulnerável, mas seu status de conservação varia em cada bioma. Na Mata Atlântica a espécie está criticamente ameaçada. Estima-se que uma redução populacional de pelo menos 50%, provavelmente mais próxima a 87-90%, ocorreu nos últimos 10-15 anos na maior população de onças-pintadas da região do Alto Paraná. A espécie já perdeu cerca de 50% de sua área de distribuição original (Sanderson et al. 2002), e atualmente é encontrada do norte do México a noroeste da América do Sul, leste do Peru e Bolívia (leste dos Andes), por todo o Paraguai e Brasil e norte da Argentina. (Desbiez et al. 2013).
Originalmente a distribuição deste animal se dava desde o sudoeste dos Estados Unidos até o norte da Argentina. Agora onças estão oficialmente extintas nos Estados Unidos (alguns indivíduos ocasionalmente cruzam a partir do México), mas ainda pode ser encontrados na América Latina, inclusive no Brasil. De maneira geral, porém, suas populações vêm diminuindo onde entram em confronto com atividades humanas. No Brasil ela já praticamente desapareceu da maior parte das regiões nordeste, sudeste e sul (Sanderson et al. 2002; Torres et al. 2008). Ocorre em vários tipos de habitat, desde florestas como a Amazônica e a Mata Atlântica, até em ambientes abertos como o Pantanal e o Cerrado.
Na Mata Atlântica a espécie está criticamente ameaçada. A situação da espécie é tão grave neste bioma que a estimativa é que existam menos de 20% de remanescentes adequados para sua sobrevivência (Ferraz et al. 2012). Restam menos de 300 onças no Bioma, e que poucas sub-populações tenham mais que 50 indivíduos, que é considerado o número mínimo viável de uma população.
Estima-se que uma redução populacional de pelo menos 50%, provavelmente mais próxima a 87-90%, ocorreu nos últimos 10-15 anos na maior população de onças-pintadas da região do Alto Paraná.
ECOLOGIA E HABITAT
A onça-pintada é ativa durante o dia e à noite, mas a maior atividade é noturna. Onças são solitárias, geralmente macho e fêmea só se encontram para acasalar. Para evitar contato entre si, os machos esturram (rugem) para demarcar seu território. Eles também usam urina e fezes para essa demarcação. Os filhotes nascem cegos e totalmente dependentes da mãe. Com duas semanas de vida eles abrem os olhos, e mamam até os 2 meses, quando começam a comer carne. Geralmente permanecem no ninho por até 6 meses, quando então começam a acompanhar a mãe nas caçadas. Com cerca de um ano e meio a dois anos de idade os filhotes se separam da mãe e estabelecem seus próprios territórios.
Onças-pintadas têm uma dieta variada, que pode incluir de antas a rãs (Seymour, 1989), mas geralmente sua dieta consiste de vertebrados de médio a grande porte, incluindo: queixadas e catetos, preguiças, capivaras, veados, tatus e até mesmo jacarés (Azevedo 2008; Cavalcanti & Gese 2010; Dalponte 2002). No entanto quando o número destes animais diminui, geralmente por alterações ambientais provocadas pelo homem, as onças podem vir a se alimentar de animais domésticos e por esse motivo são perseguidas (Azevedo & Murray 2007; Michalski et al. 2006, Silveira et al. 2008). Os machos e as fêmeas encontram-se apenas no período reprodutivo. A mãe cuida do filhote até que ele complete cerca de dois anos e neste período o ensina a caçar e a sobreviver.
AMEAÇAS
– Redução e fragmentação de hábitats
– Caça predatória
– Caça por retaliação
– Atropelamentos
– Redução de presas
– Conflito com populações humanas
ONÇAS E MITOLOGIA
A onça-pintada sempre foi considerada em muitas culturas como símbolo de força e poder. Na civilização Maia acreditava-se que a onça-pintada facilitava a comunicação entre os vivos e os mortos e protegia a família real. Os maias viam esses felinos poderosos como os seus companheiros no mundo espiritual. Os astecas associavam a onças à imagem de guerreiros e a onça-pintada foi considerada o animal totêmico de um poderoso deus. Na Amazônia brasileira, a tribo Mati, transformar o próprio rosto para se parecer com uma onça é parte do ritual de crescimento, para dar força e assustar os inimigos. No mito Kaiapó-Gorotire da origem do fogo, um homem é abandonado pelo cunhado no alto de uma rocha porque foram juntos apanhar ninhos de arara, e quando o que subiu atira os ovos ao de baixo, estes se transformam em pedras. O que fica preso passa sede e fome, até ser salvo por uma onça pintada (macho). O onça o leva e lhe serve carne assada, que o homem não conhecia, pois a humanidade não tinha fogo. A mulher do onça, com o tempo, tenta devorar o rapaz, que um dia a mata e foge, levando a carne assada para sua aldeia. Os homens organizam uma expedição à casa das onças para roubar o fogo. A onça, depois do roubo do fogo, é condenada a comer carne crua, e ficou apenas com o reflexo do fogo em seus olhos.
Gato Mourisco (Puma yagouaroundi)
Nome comum: Gato-do-mourisco ou jaguarundi
Nome científico: Herpailurus yagouaroundi
Peso: 3 a 6 kg
Características: Não possui manchas, tem um corpo alongado. Pode ser cinza, marrom- escuro ou avermelhado. Vive tanto em florestas quanto em áreas mais abertas, como capoeiras. É diurno, consumindo animais de pequeno e médio porte. Pode ser confundido com “onça-preta” ou onça-parda, se visto de longe.
Gato Palheiro (Leopardus Colocolo)
Peso: 3 kg
Características: Lembra um pouco um gato-doméstico, possui os pelos mais longos e orelhas pontudas que outras gatos silvestres do Brasil. Sua coloração pode variar na tonalidade do cinza, sendo característica a presença de manchas pretas longitudinais nas patas. Há indivíduos melânicos. Vive principalmente em áreas abertas e seu registro no Parque Nacional do Iguaçu, provavelmente esteja relacionado ao desmatamento.
Gato-Maracajá (Leopardus wiedii)
Peso: 3 a 9 kg
Características: Difere do gato-do-mato-pequeno por ter as manchas do corpo mais alongadas, além de olhos, cauda e patas maiores. Atividade predominantemente noturna, vivendo no meio da mata, onde caça pequenos animais.
Gato-Do-Mato-Grande (Leopardus geoffroyi)
Peso: 2,4 – 5,2 kg
Características: tem uma pelagem que varia do cinza claro ao ocre, recoberta por um grande número de pequenas manchas negras. Há indivíduos melânicos (negros). O dorso e as patas possuem pequenas listras negras e a cauda é anelada. Vive principalmente em áreas abertas assim a sua presença ode estar relacionada ao desmatamento.
Gato-Do-Mato-Pequeno (Leopardus guttulus)
Peso: 1,5 a 3 kg
Características: Pelagem que varia do amarelo-claro ao castanho-amarelado, com manchas pretas abertas e preenchidas com coloração amarronzada. Alguns indivíduos podem ser totalmente negros. Apresentada atividade também diurna quanto noturna, habitando preferencialmente ambientes florestais, e alimenta de pequenos animais.
Jaguatirica (Leopardus pardalis)
Características: Felino de porte médio, erceiro maior felino do Parna Iguaçu. Se visto de longe pode ser confundido com filhote de onça-pintada. Possui manchas abertas e alongadas no corpo, enquanto na cabeça , patas e cauda as manchas são sólidas. Prefere habitar áreas florestadas, com atividades noturnas e diurnas, caçando animais de até médio porte como cutias.
Onca Parda (Puma Concolor)
Características: A onça-parda tem muitos nomes em diferentes regiões do Brasil: puma, leão-baio, suçuarana, boiadeira, onça-vermelha. A onça-parda é bem menor que a pintada, e sua pele é bege por todo o corpo, menos na região ventral, que é mais clara.
O tamanho e peso variam conforme região de ocorrência. É um animal de corpo delicado e alongado, o que lhe dá muita agilidade. Podem saltar do chão a uma altura de 5,5 m em uma árvore e em um só pulo. É um dos felinos mais bem adaptados aos diferentes tipos de ambientes.
Uma curiosidade: as onças-pardas não esturram como as pintadas. Elas produzem um som que mais parece um miado.
FONTE SITE OFICIAL PROJETO ONÇAS DO IGUAÇÚ. Disponível em <http://www.oncasdoiguacu.org/site-final/about.php> Acesso em 03 de abril de 2020.
Informações e Fotos por: Projeto Onças do Iguaçu
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Nossa missão é promover a conservação dos mamíferos carnívoros neotropicais e de seus habitats. O Instituto para a Conservação dos Carnívoros Neotropicais – Pró-Carnívoros é uma associação civil, de direito privado, não governamental e sem fins lucrativos.
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No Brasil temos nove espécies de felinos, todas ameaçadas de extinção. Oito delas ocorrem no Parque Nacional do Iguaçu. As informações apresentadas neste site sobre os felinos são baseadas no site do Instituto Pró Carnívoros.
A onça-pintada é o maior felino das Américas, e o terceiro maior felino do mundo, depois do leão e do tigre.
A potência de sua mordida considerada a maior dentre os felinos de todo o mundo.
FELINOS DO IGUAÇU
Onca Pintada (Panthera onca)
Comprimento total: Até 2,70 m (máxima).
Peso: Entre 35 kg e 158 kg. As onças de áreas abertas, como o Pantanal, são maiores. As onças do Iguaçu pesam até 100 kg. Os machos são maiores que as fêmeas.
Dieta: De médios mamíferos, répteis e aves até grandes animais como antas, queixadas, veados, jacarés, porcos-do-mato, capivaras.
Número de filhotes: 1 a 4, mas o mais comum são dois filhotes
Gestação: 90 a 115 dias.
Longevidade: Vive cerca de 12 a 15 anos em vida livre. Em cativeiro podem viver bem mais, quase o dobro.
Onças fêmeas começam a se reproduzir com 2 a 3 anos de idade, e machos com 3 a 4 anos de idade.
A característica mais marcante da onça-pintada são justamente suas pintas. Possui pelagem amarelo-dourado com pintas pretas na cabeça, pescoço e patas. Nos ombros, costas e flancos tem pintas formando rosetas que têm, no seu interior, um ou mais pontos. Podem ocorrer indivíduos inteiramente negros, sendo esta apenas uma característica melânica da mesma espécie. Mesmo nesses indivíduos, Na cabeça, na nuca e na cauda as pintas são sólidas (cheias), enquanto nos flancos elas formam rosetas com uma ou mais pintas em seu interior. O padrão de pintas é bastante variado e pode ser usado para identificar uma onça individualmente, como se fosse uma impressão digital. Na garganta, barriga e partes internas dos membros a pelagem é branca. Podem ocorrer indivíduos inteiramente negros, sendo esta apenas uma característica melânica da mesma espécie. Mesmo nesses indivíduos. No Parque Nacional do Iguaçu, até o momento não há registro de indivíduos melânicos. Outra característica dessa espécie é que ela não mia como a maioria dos felinos. Assim como o Leão, o Tigre e o Leopardo, ela emite uma série de roncos muito fortes que são chamados de esturro, que podem ser ouvidos por quilômetros.
STATUS E DISTRIBUIÇÃO
É considerada pela IUCN como Quase Ameaçada. No Brasil a onça-pintada está listada como Vulnerável, mas seu status de conservação varia em cada bioma. No Brasil a onça-pintada está listada como Vulnerável, mas seu status de conservação varia em cada bioma. Na Mata Atlântica a espécie está criticamente ameaçada. Estima-se que uma redução populacional de pelo menos 50%, provavelmente mais próxima a 87-90%, ocorreu nos últimos 10-15 anos na maior população de onças-pintadas da região do Alto Paraná. A espécie já perdeu cerca de 50% de sua área de distribuição original (Sanderson et al. 2002), e atualmente é encontrada do norte do México a noroeste da América do Sul, leste do Peru e Bolívia (leste dos Andes), por todo o Paraguai e Brasil e norte da Argentina. (Desbiez et al. 2013).
Originalmente a distribuição deste animal se dava desde o sudoeste dos Estados Unidos até o norte da Argentina. Agora onças estão oficialmente extintas nos Estados Unidos (alguns indivíduos ocasionalmente cruzam a partir do México), mas ainda pode ser encontrados na América Latina, inclusive no Brasil. De maneira geral, porém, suas populações vêm diminuindo onde entram em confronto com atividades humanas. No Brasil ela já praticamente desapareceu da maior parte das regiões nordeste, sudeste e sul (Sanderson et al. 2002; Torres et al. 2008). Ocorre em vários tipos de habitat, desde florestas como a Amazônica e a Mata Atlântica, até em ambientes abertos como o Pantanal e o Cerrado.
Na Mata Atlântica a espécie está criticamente ameaçada. A situação da espécie é tão grave neste bioma que a estimativa é que existam menos de 20% de remanescentes adequados para sua sobrevivência (Ferraz et al. 2012). Restam menos de 300 onças no Bioma, e que poucas sub-populações tenham mais que 50 indivíduos, que é considerado o número mínimo viável de uma população.
Estima-se que uma redução populacional de pelo menos 50%, provavelmente mais próxima a 87-90%, ocorreu nos últimos 10-15 anos na maior população de onças-pintadas da região do Alto Paraná.
ECOLOGIA E HABITAT
A onça-pintada é ativa durante o dia e à noite, mas a maior atividade é noturna. Onças são solitárias, geralmente macho e fêmea só se encontram para acasalar. Para evitar contato entre si, os machos esturram (rugem) para demarcar seu território. Eles também usam urina e fezes para essa demarcação. Os filhotes nascem cegos e totalmente dependentes da mãe. Com duas semanas de vida eles abrem os olhos, e mamam até os 2 meses, quando começam a comer carne. Geralmente permanecem no ninho por até 6 meses, quando então começam a acompanhar a mãe nas caçadas. Com cerca de um ano e meio a dois anos de idade os filhotes se separam da mãe e estabelecem seus próprios territórios.
Onças-pintadas têm uma dieta variada, que pode incluir de antas a rãs (Seymour, 1989), mas geralmente sua dieta consiste de vertebrados de médio a grande porte, incluindo: queixadas e catetos, preguiças, capivaras, veados, tatus e até mesmo jacarés (Azevedo 2008; Cavalcanti & Gese 2010; Dalponte 2002). No entanto quando o número destes animais diminui, geralmente por alterações ambientais provocadas pelo homem, as onças podem vir a se alimentar de animais domésticos e por esse motivo são perseguidas (Azevedo & Murray 2007; Michalski et al. 2006, Silveira et al. 2008). Os machos e as fêmeas encontram-se apenas no período reprodutivo. A mãe cuida do filhote até que ele complete cerca de dois anos e neste período o ensina a caçar e a sobreviver.
AMEAÇAS
– Redução e fragmentação de hábitats
– Caça predatória
– Caça por retaliação
– Atropelamentos
– Redução de presas
– Conflito com populações humanas
ONÇAS E MITOLOGIA
A onça-pintada sempre foi considerada em muitas culturas como símbolo de força e poder. Na civilização Maia acreditava-se que a onça-pintada facilitava a comunicação entre os vivos e os mortos e protegia a família real. Os maias viam esses felinos poderosos como os seus companheiros no mundo espiritual. Os astecas associavam a onças à imagem de guerreiros e a onça-pintada foi considerada o animal totêmico de um poderoso deus. Na Amazônia brasileira, a tribo Mati, transformar o próprio rosto para se parecer com uma onça é parte do ritual de crescimento, para dar força e assustar os inimigos. No mito Kaiapó-Gorotire da origem do fogo, um homem é abandonado pelo cunhado no alto de uma rocha porque foram juntos apanhar ninhos de arara, e quando o que subiu atira os ovos ao de baixo, estes se transformam em pedras. O que fica preso passa sede e fome, até ser salvo por uma onça pintada (macho). O onça o leva e lhe serve carne assada, que o homem não conhecia, pois a humanidade não tinha fogo. A mulher do onça, com o tempo, tenta devorar o rapaz, que um dia a mata e foge, levando a carne assada para sua aldeia. Os homens organizam uma expedição à casa das onças para roubar o fogo. A onça, depois do roubo do fogo, é condenada a comer carne crua, e ficou apenas com o reflexo do fogo em seus olhos.
Gato Mourisco (Puma yagouaroundi)
Nome comum: Gato-do-mourisco ou jaguarundi
Nome científico: Herpailurus yagouaroundi
Peso: 3 a 6 kg
Características: Não possui manchas, tem um corpo alongado. Pode ser cinza, marrom- escuro ou avermelhado. Vive tanto em florestas quanto em áreas mais abertas, como capoeiras. É diurno, consumindo animais de pequeno e médio porte. Pode ser confundido com “onça-preta” ou onça-parda, se visto de longe.
Gato Palheiro (Leopardus Colocolo)
Peso: 3 kg
Características: Lembra um pouco um gato-doméstico, possui os pelos mais longos e orelhas pontudas que outras gatos silvestres do Brasil. Sua coloração pode variar na tonalidade do cinza, sendo característica a presença de manchas pretas longitudinais nas patas. Há indivíduos melânicos. Vive principalmente em áreas abertas e seu registro no Parque Nacional do Iguaçu, provavelmente esteja relacionado ao desmatamento.
Gato-Maracajá (Leopardus wiedii)
Peso: 3 a 9 kg
Características: Difere do gato-do-mato-pequeno por ter as manchas do corpo mais alongadas, além de olhos, cauda e patas maiores. Atividade predominantemente noturna, vivendo no meio da mata, onde caça pequenos animais.
Gato-Do-Mato-Grande (Leopardus geoffroyi)
Peso: 2,4 – 5,2 kg
Características: tem uma pelagem que varia do cinza claro ao ocre, recoberta por um grande número de pequenas manchas negras. Há indivíduos melânicos (negros). O dorso e as patas possuem pequenas listras negras e a cauda é anelada. Vive principalmente em áreas abertas assim a sua presença ode estar relacionada ao desmatamento.
Gato-Do-Mato-Pequeno (Leopardus guttulus)
Peso: 1,5 a 3 kg
Características: Pelagem que varia do amarelo-claro ao castanho-amarelado, com manchas pretas abertas e preenchidas com coloração amarronzada. Alguns indivíduos podem ser totalmente negros. Apresentada atividade também diurna quanto noturna, habitando preferencialmente ambientes florestais, e alimenta de pequenos animais.
Jaguatirica (Leopardus pardalis)
Características: Felino de porte médio, erceiro maior felino do Parna Iguaçu. Se visto de longe pode ser confundido com filhote de onça-pintada. Possui manchas abertas e alongadas no corpo, enquanto na cabeça , patas e cauda as manchas são sólidas. Prefere habitar áreas florestadas, com atividades noturnas e diurnas, caçando animais de até médio porte como cutias.
Onca Parda (Puma Concolor)
Características: A onça-parda tem muitos nomes em diferentes regiões do Brasil: puma, leão-baio, suçuarana, boiadeira, onça-vermelha. A onça-parda é bem menor que a pintada, e sua pele é bege por todo o corpo, menos na região ventral, que é mais clara.
O tamanho e peso variam conforme região de ocorrência. É um animal de corpo delicado e alongado, o que lhe dá muita agilidade. Podem saltar do chão a uma altura de 5,5 m em uma árvore e em um só pulo. É um dos felinos mais bem adaptados aos diferentes tipos de ambientes.
Uma curiosidade: as onças-pardas não esturram como as pintadas. Elas produzem um som que mais parece um miado.
FONTE SITE OFICIAL PROJETO ONÇAS DO IGUAÇÚ. Disponível em <http://www.oncasdoiguacu.org/site-final/about.php> Acesso em 03 de abril de 2020.
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Comprimento total: Até 2,70 m (máxima).
Peso: Entre 35 kg e 158 kg. As onças de áreas abertas, como o Pantanal, são maiores. As onças do Iguaçu pesam até 100 kg. Os machos são maiores que as fêmeas.
Dieta: De médios mamíferos, répteis e aves até grandes animais como antas, queixadas, veados, jacarés, porcos-do-mato, capivaras.
Número de filhotes: 1 a 4, mas o mais comum são dois filhotes
Gestação: 90 a 115 dias.
Longevidade: Vive cerca de 12 a 15 anos em vida livre. Em cativeiro podem viver bem mais, quase o dobro.
Onças fêmeas começam a se reproduzir com 2 a 3 anos de idade, e machos com 3 a 4 anos de idade.
A característica mais marcante da onça-pintada são justamente suas pintas. Possui pelagem amarelo-dourado com pintas pretas na cabeça, pescoço e patas. Nos ombros, costas e flancos tem pintas formando rosetas que têm, no seu interior, um ou mais pontos. Podem ocorrer indivíduos inteiramente negros, sendo esta apenas uma característica melânica da mesma espécie. Mesmo nesses indivíduos, Na cabeça, na nuca e na cauda as pintas são sólidas (cheias), enquanto nos flancos elas formam rosetas com uma ou mais pintas em seu interior. O padrão de pintas é bastante variado e pode ser usado para identificar uma onça individualmente, como se fosse uma impressão digital. Na garganta, barriga e partes internas dos membros a pelagem é branca. Podem ocorrer indivíduos inteiramente negros, sendo esta apenas uma característica melânica da mesma espécie. Mesmo nesses indivíduos. No Parque Nacional do Iguaçu, até o momento não há registro de indivíduos melânicos. Outra característica dessa espécie é que ela não mia como a maioria dos felinos. Assim como o Leão, o Tigre e o Leopardo, ela emite uma série de roncos muito fortes que são chamados de esturro, que podem ser ouvidos por quilômetros.
STATUS E DISTRIBUIÇÃO
É considerada pela IUCN como Quase Ameaçada. No Brasil a onça-pintada está listada como Vulnerável, mas seu status de conservação varia em cada bioma. No Brasil a onça-pintada está listada como Vulnerável, mas seu status de conservação varia em cada bioma. Na Mata Atlântica a espécie está criticamente ameaçada. Estima-se que uma redução populacional de pelo menos 50%, provavelmente mais próxima a 87-90%, ocorreu nos últimos 10-15 anos na maior população de onças-pintadas da região do Alto Paraná. A espécie já perdeu cerca de 50% de sua área de distribuição original (Sanderson et al. 2002), e atualmente é encontrada do norte do México a noroeste da América do Sul, leste do Peru e Bolívia (leste dos Andes), por todo o Paraguai e Brasil e norte da Argentina. (Desbiez et al. 2013).
Originalmente a distribuição deste animal se dava desde o sudoeste dos Estados Unidos até o norte da Argentina. Agora onças estão oficialmente extintas nos Estados Unidos (alguns indivíduos ocasionalmente cruzam a partir do México), mas ainda pode ser encontrados na América Latina, inclusive no Brasil. De maneira geral, porém, suas populações vêm diminuindo onde entram em confronto com atividades humanas. No Brasil ela já praticamente desapareceu da maior parte das regiões nordeste, sudeste e sul (Sanderson et al. 2002; Torres et al. 2008). Ocorre em vários tipos de habitat, desde florestas como a Amazônica e a Mata Atlântica, até em ambientes abertos como o Pantanal e o Cerrado.
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Estima-se que uma redução populacional de pelo menos 50%, provavelmente mais próxima a 87-90%, ocorreu nos últimos 10-15 anos na maior população de onças-pintadas da região do Alto Paraná.
ECOLOGIA E HABITAT
A onça-pintada é ativa durante o dia e à noite, mas a maior atividade é noturna. Onças são solitárias, geralmente macho e fêmea só se encontram para acasalar. Para evitar contato entre si, os machos esturram (rugem) para demarcar seu território. Eles também usam urina e fezes para essa demarcação. Os filhotes nascem cegos e totalmente dependentes da mãe. Com duas semanas de vida eles abrem os olhos, e mamam até os 2 meses, quando começam a comer carne. Geralmente permanecem no ninho por até 6 meses, quando então começam a acompanhar a mãe nas caçadas. Com cerca de um ano e meio a dois anos de idade os filhotes se separam da mãe e estabelecem seus próprios territórios.
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Nome científico: Herpailurus yagouaroundi
Peso: 3 a 6 kg
Características: Não possui manchas, tem um corpo alongado. Pode ser cinza, marrom- escuro ou avermelhado. Vive tanto em florestas quanto em áreas mais abertas, como capoeiras. É diurno, consumindo animais de pequeno e médio porte. Pode ser confundido com “onça-preta” ou onça-parda, se visto de longe.
Gato Palheiro (Leopardus Colocolo)
Peso: 3 kg
Características: Lembra um pouco um gato-doméstico, possui os pelos mais longos e orelhas pontudas que outras gatos silvestres do Brasil. Sua coloração pode variar na tonalidade do cinza, sendo característica a presença de manchas pretas longitudinais nas patas. Há indivíduos melânicos. Vive principalmente em áreas abertas e seu registro no Parque Nacional do Iguaçu, provavelmente esteja relacionado ao desmatamento.
Gato-Maracajá (Leopardus wiedii)
Peso: 3 a 9 kg
Características: Difere do gato-do-mato-pequeno por ter as manchas do corpo mais alongadas, além de olhos, cauda e patas maiores. Atividade predominantemente noturna, vivendo no meio da mata, onde caça pequenos animais.
Gato-Do-Mato-Grande (Leopardus geoffroyi)
Peso: 2,4 – 5,2 kg
Características: tem uma pelagem que varia do cinza claro ao ocre, recoberta por um grande número de pequenas manchas negras. Há indivíduos melânicos (negros). O dorso e as patas possuem pequenas listras negras e a cauda é anelada. Vive principalmente em áreas abertas assim a sua presença ode estar relacionada ao desmatamento.
Gato-Do-Mato-Pequeno (Leopardus guttulus)
Peso: 1,5 a 3 kg
Características: Pelagem que varia do amarelo-claro ao castanho-amarelado, com manchas pretas abertas e preenchidas com coloração amarronzada. Alguns indivíduos podem ser totalmente negros. Apresentada atividade também diurna quanto noturna, habitando preferencialmente ambientes florestais, e alimenta de pequenos animais.
Jaguatirica (Leopardus pardalis)
Características: Felino de porte médio, erceiro maior felino do Parna Iguaçu. Se visto de longe pode ser confundido com filhote de onça-pintada. Possui manchas abertas e alongadas no corpo, enquanto na cabeça , patas e cauda as manchas são sólidas. Prefere habitar áreas florestadas, com atividades noturnas e diurnas, caçando animais de até médio porte como cutias.
Onca Parda (Puma Concolor)
Características: A onça-parda tem muitos nomes em diferentes regiões do Brasil: puma, leão-baio, suçuarana, boiadeira, onça-vermelha. A onça-parda é bem menor que a pintada, e sua pele é bege por todo o corpo, menos na região ventral, que é mais clara.
O tamanho e peso variam conforme região de ocorrência. É um animal de corpo delicado e alongado, o que lhe dá muita agilidade. Podem saltar do chão a uma altura de 5,5 m em uma árvore e em um só pulo. É um dos felinos mais bem adaptados aos diferentes tipos de ambientes.
Uma curiosidade: as onças-pardas não esturram como as pintadas. Elas produzem um som que mais parece um miado.
FONTE SITE OFICIAL PROJETO ONÇAS DO IGUAÇÚ. Disponível em <http://www.oncasdoiguacu.org/site-final/about.php> Acesso em 03 de abril de 2020.
Informações e Fotos por: Projeto Onças do Iguaçu
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Nossa missão é promover a conservação dos mamíferos carnívoros neotropicais e de seus habitats. O Instituto para a Conservação dos Carnívoros Neotropicais – Pró-Carnívoros é uma associação civil, de direito privado, não governamental e sem fins lucrativos.
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Comprimento total: Até 2,70 m (máxima).
Peso: Entre 35 kg e 158 kg. As onças de áreas abertas, como o Pantanal, são maiores. As onças do Iguaçu pesam até 100 kg. Os machos são maiores que as fêmeas.
Dieta: De médios mamíferos, répteis e aves até grandes animais como antas, queixadas, veados, jacarés, porcos-do-mato, capivaras.
Número de filhotes: 1 a 4, mas o mais comum são dois filhotes
Gestação: 90 a 115 dias.
Longevidade: Vive cerca de 12 a 15 anos em vida livre. Em cativeiro podem viver bem mais, quase o dobro.
Onças fêmeas começam a se reproduzir com 2 a 3 anos de idade, e machos com 3 a 4 anos de idade.
A característica mais marcante da onça-pintada são justamente suas pintas. Possui pelagem amarelo-dourado com pintas pretas na cabeça, pescoço e patas. Nos ombros, costas e flancos tem pintas formando rosetas que têm, no seu interior, um ou mais pontos. Podem ocorrer indivíduos inteiramente negros, sendo esta apenas uma característica melânica da mesma espécie. Mesmo nesses indivíduos, Na cabeça, na nuca e na cauda as pintas são sólidas (cheias), enquanto nos flancos elas formam rosetas com uma ou mais pintas em seu interior. O padrão de pintas é bastante variado e pode ser usado para identificar uma onça individualmente, como se fosse uma impressão digital. Na garganta, barriga e partes internas dos membros a pelagem é branca. Podem ocorrer indivíduos inteiramente negros, sendo esta apenas uma característica melânica da mesma espécie. Mesmo nesses indivíduos. No Parque Nacional do Iguaçu, até o momento não há registro de indivíduos melânicos. Outra característica dessa espécie é que ela não mia como a maioria dos felinos. Assim como o Leão, o Tigre e o Leopardo, ela emite uma série de roncos muito fortes que são chamados de esturro, que podem ser ouvidos por quilômetros.
STATUS E DISTRIBUIÇÃO
É considerada pela IUCN como Quase Ameaçada. No Brasil a onça-pintada está listada como Vulnerável, mas seu status de conservação varia em cada bioma. No Brasil a onça-pintada está listada como Vulnerável, mas seu status de conservação varia em cada bioma. Na Mata Atlântica a espécie está criticamente ameaçada. Estima-se que uma redução populacional de pelo menos 50%, provavelmente mais próxima a 87-90%, ocorreu nos últimos 10-15 anos na maior população de onças-pintadas da região do Alto Paraná. A espécie já perdeu cerca de 50% de sua área de distribuição original (Sanderson et al. 2002), e atualmente é encontrada do norte do México a noroeste da América do Sul, leste do Peru e Bolívia (leste dos Andes), por todo o Paraguai e Brasil e norte da Argentina. (Desbiez et al. 2013).
Originalmente a distribuição deste animal se dava desde o sudoeste dos Estados Unidos até o norte da Argentina. Agora onças estão oficialmente extintas nos Estados Unidos (alguns indivíduos ocasionalmente cruzam a partir do México), mas ainda pode ser encontrados na América Latina, inclusive no Brasil. De maneira geral, porém, suas populações vêm diminuindo onde entram em confronto com atividades humanas. No Brasil ela já praticamente desapareceu da maior parte das regiões nordeste, sudeste e sul (Sanderson et al. 2002; Torres et al. 2008). Ocorre em vários tipos de habitat, desde florestas como a Amazônica e a Mata Atlântica, até em ambientes abertos como o Pantanal e o Cerrado.
Na Mata Atlântica a espécie está criticamente ameaçada. A situação da espécie é tão grave neste bioma que a estimativa é que existam menos de 20% de remanescentes adequados para sua sobrevivência (Ferraz et al. 2012). Restam menos de 300 onças no Bioma, e que poucas sub-populações tenham mais que 50 indivíduos, que é considerado o número mínimo viável de uma população.
Estima-se que uma redução populacional de pelo menos 50%, provavelmente mais próxima a 87-90%, ocorreu nos últimos 10-15 anos na maior população de onças-pintadas da região do Alto Paraná.
ECOLOGIA E HABITAT
A onça-pintada é ativa durante o dia e à noite, mas a maior atividade é noturna. Onças são solitárias, geralmente macho e fêmea só se encontram para acasalar. Para evitar contato entre si, os machos esturram (rugem) para demarcar seu território. Eles também usam urina e fezes para essa demarcação. Os filhotes nascem cegos e totalmente dependentes da mãe. Com duas semanas de vida eles abrem os olhos, e mamam até os 2 meses, quando começam a comer carne. Geralmente permanecem no ninho por até 6 meses, quando então começam a acompanhar a mãe nas caçadas. Com cerca de um ano e meio a dois anos de idade os filhotes se separam da mãe e estabelecem seus próprios territórios.
Onças-pintadas têm uma dieta variada, que pode incluir de antas a rãs (Seymour, 1989), mas geralmente sua dieta consiste de vertebrados de médio a grande porte, incluindo: queixadas e catetos, preguiças, capivaras, veados, tatus e até mesmo jacarés (Azevedo 2008; Cavalcanti & Gese 2010; Dalponte 2002). No entanto quando o número destes animais diminui, geralmente por alterações ambientais provocadas pelo homem, as onças podem vir a se alimentar de animais domésticos e por esse motivo são perseguidas (Azevedo & Murray 2007; Michalski et al. 2006, Silveira et al. 2008). Os machos e as fêmeas encontram-se apenas no período reprodutivo. A mãe cuida do filhote até que ele complete cerca de dois anos e neste período o ensina a caçar e a sobreviver.
AMEAÇAS
– Redução e fragmentação de hábitats
– Caça predatória
– Caça por retaliação
– Atropelamentos
– Redução de presas
– Conflito com populações humanas
ONÇAS E MITOLOGIA
A onça-pintada sempre foi considerada em muitas culturas como símbolo de força e poder. Na civilização Maia acreditava-se que a onça-pintada facilitava a comunicação entre os vivos e os mortos e protegia a família real. Os maias viam esses felinos poderosos como os seus companheiros no mundo espiritual. Os astecas associavam a onças à imagem de guerreiros e a onça-pintada foi considerada o animal totêmico de um poderoso deus. Na Amazônia brasileira, a tribo Mati, transformar o próprio rosto para se parecer com uma onça é parte do ritual de crescimento, para dar força e assustar os inimigos. No mito Kaiapó-Gorotire da origem do fogo, um homem é abandonado pelo cunhado no alto de uma rocha porque foram juntos apanhar ninhos de arara, e quando o que subiu atira os ovos ao de baixo, estes se transformam em pedras. O que fica preso passa sede e fome, até ser salvo por uma onça pintada (macho). O onça o leva e lhe serve carne assada, que o homem não conhecia, pois a humanidade não tinha fogo. A mulher do onça, com o tempo, tenta devorar o rapaz, que um dia a mata e foge, levando a carne assada para sua aldeia. Os homens organizam uma expedição à casa das onças para roubar o fogo. A onça, depois do roubo do fogo, é condenada a comer carne crua, e ficou apenas com o reflexo do fogo em seus olhos.
Gato Mourisco (Puma yagouaroundi)
Nome comum: Gato-do-mourisco ou jaguarundi
Nome científico: Herpailurus yagouaroundi
Peso: 3 a 6 kg
Características: Não possui manchas, tem um corpo alongado. Pode ser cinza, marrom- escuro ou avermelhado. Vive tanto em florestas quanto em áreas mais abertas, como capoeiras. É diurno, consumindo animais de pequeno e médio porte. Pode ser confundido com “onça-preta” ou onça-parda, se visto de longe.
Gato Palheiro (Leopardus Colocolo)
Peso: 3 kg
Características: Lembra um pouco um gato-doméstico, possui os pelos mais longos e orelhas pontudas que outras gatos silvestres do Brasil. Sua coloração pode variar na tonalidade do cinza, sendo característica a presença de manchas pretas longitudinais nas patas. Há indivíduos melânicos. Vive principalmente em áreas abertas e seu registro no Parque Nacional do Iguaçu, provavelmente esteja relacionado ao desmatamento.
Gato-Maracajá (Leopardus wiedii)
Peso: 3 a 9 kg
Características: Difere do gato-do-mato-pequeno por ter as manchas do corpo mais alongadas, além de olhos, cauda e patas maiores. Atividade predominantemente noturna, vivendo no meio da mata, onde caça pequenos animais.
Gato-Do-Mato-Grande (Leopardus geoffroyi)
Peso: 2,4 – 5,2 kg
Características: tem uma pelagem que varia do cinza claro ao ocre, recoberta por um grande número de pequenas manchas negras. Há indivíduos melânicos (negros). O dorso e as patas possuem pequenas listras negras e a cauda é anelada. Vive principalmente em áreas abertas assim a sua presença ode estar relacionada ao desmatamento.
Gato-Do-Mato-Pequeno (Leopardus guttulus)
Peso: 1,5 a 3 kg
Características: Pelagem que varia do amarelo-claro ao castanho-amarelado, com manchas pretas abertas e preenchidas com coloração amarronzada. Alguns indivíduos podem ser totalmente negros. Apresentada atividade também diurna quanto noturna, habitando preferencialmente ambientes florestais, e alimenta de pequenos animais.
Jaguatirica (Leopardus pardalis)
Características: Felino de porte médio, erceiro maior felino do Parna Iguaçu. Se visto de longe pode ser confundido com filhote de onça-pintada. Possui manchas abertas e alongadas no corpo, enquanto na cabeça , patas e cauda as manchas são sólidas. Prefere habitar áreas florestadas, com atividades noturnas e diurnas, caçando animais de até médio porte como cutias.
Onca Parda (Puma Concolor)
Características: A onça-parda tem muitos nomes em diferentes regiões do Brasil: puma, leão-baio, suçuarana, boiadeira, onça-vermelha. A onça-parda é bem menor que a pintada, e sua pele é bege por todo o corpo, menos na região ventral, que é mais clara.
O tamanho e peso variam conforme região de ocorrência. É um animal de corpo delicado e alongado, o que lhe dá muita agilidade. Podem saltar do chão a uma altura de 5,5 m em uma árvore e em um só pulo. É um dos felinos mais bem adaptados aos diferentes tipos de ambientes.
Uma curiosidade: as onças-pardas não esturram como as pintadas. Elas produzem um som que mais parece um miado.
FONTE SITE OFICIAL PROJETO ONÇAS DO IGUAÇÚ. Disponível em <http://www.oncasdoiguacu.org/site-final/about.php> Acesso em 03 de abril de 2020.
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Gato Palheiro (Leopardus Colocolo)
Peso: 3 kg
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Gato-Maracajá (Leopardus wiedii)
Peso: 3 a 9 kg
Características: Difere do gato-do-mato-pequeno por ter as manchas do corpo mais alongadas, além de olhos, cauda e patas maiores. Atividade predominantemente noturna, vivendo no meio da mata, onde caça pequenos animais.
Gato-Do-Mato-Grande (Leopardus geoffroyi)
Peso: 2,4 – 5,2 kg
Características: tem uma pelagem que varia do cinza claro ao ocre, recoberta por um grande número de pequenas manchas negras. Há indivíduos melânicos (negros). O dorso e as patas possuem pequenas listras negras e a cauda é anelada. Vive principalmente em áreas abertas assim a sua presença ode estar relacionada ao desmatamento.
Gato-Do-Mato-Pequeno (Leopardus guttulus)
Peso: 1,5 a 3 kg
Características: Pelagem que varia do amarelo-claro ao castanho-amarelado, com manchas pretas abertas e preenchidas com coloração amarronzada. Alguns indivíduos podem ser totalmente negros. Apresentada atividade também diurna quanto noturna, habitando preferencialmente ambientes florestais, e alimenta de pequenos animais.
Jaguatirica (Leopardus pardalis)
Características: Felino de porte médio, erceiro maior felino do Parna Iguaçu. Se visto de longe pode ser confundido com filhote de onça-pintada. Possui manchas abertas e alongadas no corpo, enquanto na cabeça , patas e cauda as manchas são sólidas. Prefere habitar áreas florestadas, com atividades noturnas e diurnas, caçando animais de até médio porte como cutias.
Onca Parda (Puma Concolor)
Características: A onça-parda tem muitos nomes em diferentes regiões do Brasil: puma, leão-baio, suçuarana, boiadeira, onça-vermelha. A onça-parda é bem menor que a pintada, e sua pele é bege por todo o corpo, menos na região ventral, que é mais clara.
O tamanho e peso variam conforme região de ocorrência. É um animal de corpo delicado e alongado, o que lhe dá muita agilidade. Podem saltar do chão a uma altura de 5,5 m em uma árvore e em um só pulo. É um dos felinos mais bem adaptados aos diferentes tipos de ambientes.
Uma curiosidade: as onças-pardas não esturram como as pintadas. Elas produzem um som que mais parece um miado.
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Características: Lembra um pouco um gato-doméstico, possui os pelos mais longos e orelhas pontudas que outras gatos silvestres do Brasil. Sua coloração pode variar na tonalidade do cinza, sendo característica a presença de manchas pretas longitudinais nas patas. Há indivíduos melânicos. Vive principalmente em áreas abertas e seu registro no Parque Nacional do Iguaçu, provavelmente esteja relacionado ao desmatamento.
Gato-Maracajá (Leopardus wiedii)
Peso: 3 a 9 kg
Características: Difere do gato-do-mato-pequeno por ter as manchas do corpo mais alongadas, além de olhos, cauda e patas maiores. Atividade predominantemente noturna, vivendo no meio da mata, onde caça pequenos animais.
Gato-Do-Mato-Grande (Leopardus geoffroyi)
Peso: 2,4 – 5,2 kg
Características: tem uma pelagem que varia do cinza claro ao ocre, recoberta por um grande número de pequenas manchas negras. Há indivíduos melânicos (negros). O dorso e as patas possuem pequenas listras negras e a cauda é anelada. Vive principalmente em áreas abertas assim a sua presença ode estar relacionada ao desmatamento.
Gato-Do-Mato-Pequeno (Leopardus guttulus)
Peso: 1,5 a 3 kg
Características: Pelagem que varia do amarelo-claro ao castanho-amarelado, com manchas pretas abertas e preenchidas com coloração amarronzada. Alguns indivíduos podem ser totalmente negros. Apresentada atividade também diurna quanto noturna, habitando preferencialmente ambientes florestais, e alimenta de pequenos animais.
Jaguatirica (Leopardus pardalis)
Características: Felino de porte médio, erceiro maior felino do Parna Iguaçu. Se visto de longe pode ser confundido com filhote de onça-pintada. Possui manchas abertas e alongadas no corpo, enquanto na cabeça , patas e cauda as manchas são sólidas. Prefere habitar áreas florestadas, com atividades noturnas e diurnas, caçando animais de até médio porte como cutias.
Onca Parda (Puma Concolor)
Características: A onça-parda tem muitos nomes em diferentes regiões do Brasil: puma, leão-baio, suçuarana, boiadeira, onça-vermelha. A onça-parda é bem menor que a pintada, e sua pele é bege por todo o corpo, menos na região ventral, que é mais clara.
O tamanho e peso variam conforme região de ocorrência. É um animal de corpo delicado e alongado, o que lhe dá muita agilidade. Podem saltar do chão a uma altura de 5,5 m em uma árvore e em um só pulo. É um dos felinos mais bem adaptados aos diferentes tipos de ambientes.
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Gato-Do-Mato-Pequeno (Leopardus guttulus)
Peso: 1,5 a 3 kg
Características: Pelagem que varia do amarelo-claro ao castanho-amarelado, com manchas pretas abertas e preenchidas com coloração amarronzada. Alguns indivíduos podem ser totalmente negros. Apresentada atividade também diurna quanto noturna, habitando preferencialmente ambientes florestais, e alimenta de pequenos animais.
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Características: Felino de porte médio, erceiro maior felino do Parna Iguaçu. Se visto de longe pode ser confundido com filhote de onça-pintada. Possui manchas abertas e alongadas no corpo, enquanto na cabeça , patas e cauda as manchas são sólidas. Prefere habitar áreas florestadas, com atividades noturnas e diurnas, caçando animais de até médio porte como cutias.
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Peso: 1,5 a 3 kg
Características: Pelagem que varia do amarelo-claro ao castanho-amarelado, com manchas pretas abertas e preenchidas com coloração amarronzada. Alguns indivíduos podem ser totalmente negros. Apresentada atividade também diurna quanto noturna, habitando preferencialmente ambientes florestais, e alimenta de pequenos animais.
Jaguatirica (Leopardus pardalis)
Características: Felino de porte médio, erceiro maior felino do Parna Iguaçu. Se visto de longe pode ser confundido com filhote de onça-pintada. Possui manchas abertas e alongadas no corpo, enquanto na cabeça , patas e cauda as manchas são sólidas. Prefere habitar áreas florestadas, com atividades noturnas e diurnas, caçando animais de até médio porte como cutias.
Onca Parda (Puma Concolor)
Características: A onça-parda tem muitos nomes em diferentes regiões do Brasil: puma, leão-baio, suçuarana, boiadeira, onça-vermelha. A onça-parda é bem menor que a pintada, e sua pele é bege por todo o corpo, menos na região ventral, que é mais clara.
O tamanho e peso variam conforme região de ocorrência. É um animal de corpo delicado e alongado, o que lhe dá muita agilidade. Podem saltar do chão a uma altura de 5,5 m em uma árvore e em um só pulo. É um dos felinos mais bem adaptados aos diferentes tipos de ambientes.
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Características: Felino de porte médio, erceiro maior felino do Parna Iguaçu. Se visto de longe pode ser confundido com filhote de onça-pintada. Possui manchas abertas e alongadas no corpo, enquanto na cabeça , patas e cauda as manchas são sólidas. Prefere habitar áreas florestadas, com atividades noturnas e diurnas, caçando animais de até médio porte como cutias.
Onca Parda (Puma Concolor)
Características: A onça-parda tem muitos nomes em diferentes regiões do Brasil: puma, leão-baio, suçuarana, boiadeira, onça-vermelha. A onça-parda é bem menor que a pintada, e sua pele é bege por todo o corpo, menos na região ventral, que é mais clara.
O tamanho e peso variam conforme região de ocorrência. É um animal de corpo delicado e alongado, o que lhe dá muita agilidade. Podem saltar do chão a uma altura de 5,5 m em uma árvore e em um só pulo. É um dos felinos mais bem adaptados aos diferentes tipos de ambientes.
Uma curiosidade: as onças-pardas não esturram como as pintadas. Elas produzem um som que mais parece um miado.
FONTE SITE OFICIAL PROJETO ONÇAS DO IGUAÇÚ. Disponível em <http://www.oncasdoiguacu.org/site-final/about.php> Acesso em 03 de abril de 2020.
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O tamanho e peso variam conforme região de ocorrência. É um animal de corpo delicado e alongado, o que lhe dá muita agilidade. Podem saltar do chão a uma altura de 5,5 m em uma árvore e em um só pulo. É um dos felinos mais bem adaptados aos diferentes tipos de ambientes.
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