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Tubarão-baleia: gigante gentil ameaçado

TUBARÃO-BALEIA: GIGANTE GENTIL AMEAÇADO

Autores: Lucas Garcia Martins, Raphaela A. Duarte Silveira, Thais R. Semprebom e Douglas F. Peiró

 

Tubarões são animais que geram medo e fascínio nos humanos; o medo talvez seja mais forte devido à fatídica imagem que se tem: o grande predador dos mares, o famoso e consagrado tubarão-branco (Carcharodon carcharias). Contudo, embora para muitos seja difícil imaginar, os tubarões também são afetados pela pesca e pela poluição dos oceanos, e um dos que mais sofre é o tubarão-baleia (Rhincodon typus). Também chamado de gigante gentil, o tubarão-baleia é uma espécie que quebra completamente todos os estereótipos com sua aparência simpática. Porém, essa docilidade é recebida de forma hostil pelos humanos, que vêm dificultando a vida desses gentis peixes gigantes. No entanto, antes de entender melhor essa problemática, vamos conhecer de maneira mais aprofundada este incrível animal.

 

ENTENDENDO O GIGANTE E SUA HISTÓRIA DE VIDA

A coloração do tubarão-baleia é única entre todos os tubarões, o que o torna uma espécie inconfundível. Dorso e flanco são escuros, normalmente azuis, com pintas brancas entre listras pálidas verticais. O ventre é branco ou amarelado. O título de gigante não é a toa: esta criatura pode chegar a até 20 metros de comprimento e 20 toneladas, o que o coloca como maior peixe vivente do mundo. Contudo, em média, estes tubarões têm cerca de 10 a 14 metros de comprimento e pesam de 6 a 10 toneladas.

São organismos migratórios que distribuem-se pelos mares tropicais e temperados quentes. No Brasil, podem ocorrer em todo o litoral, embora longe da zona costeira. Normalmente são animais solitários, contudo, quando existem grandes ofertas de alimento podem se concentrar em cardumes, que podem chegar a 100 indivíduos que se alimentam essencialmente por filtração. O R. typus é uma das três espécies de tubarões filtradores do mundo mas, diferente das outras duas, o tubarão-peregrino (Cetorhinus maximus) e o tubarão-boca-grande (Megachasma pelagios), a filtração do tubarão-baleia funciona literalmente com ele dando goles na superfície da água para filtrar o plâncton, não necessitando nadar de boca aberta para se alimentar, como os outros dois.

Além disso, vale acrescentar que, diferente dos outros tubarões, que possuem grandes fígados em relação ao tamanho do corpo para auxiliar na flutuabilidade com a produção do óleo, o tubarão-baleia compensa essa diferença engolindo ar e o armazena dentro de seu estômago, dando o conforto da flutuabilidade neutra.

 

O QUE AMEAÇA UM ANIMAL TÃO DÓCIL?

Pode parecer difícil acreditar que este titã está mesmo sofrendo com a ação humana. No entanto, já foi listado como espécie vulnerável à extinção pela Lista Vermelha das Espécies em Extinção da IUNC (The International Union for Conservation of Nature’s Red List of Threatened Species). Para compreender melhor o impacto gerado sobre a espécie, dividimos as categorias em tópicos. Ações humanas indiretas – Para a megafauna marinha – animais de grandes proporções – sobretudo os filtradores, a poluição dos oceanos é a maior causa. Mas a poluição é muito mais complexa do que se imagina, por exemplo: despejo de agrotóxicos em oceanos por indústrias; poluição de praias, o que gera grande quantidade de resíduos sólidos, sobretudo plástico; aumento de metais pesados e contaminantes traço/poluentes nas águas.

Esses são os maiores causadores de mortes não só do tubarão-baleia, mas também de grandes baleias, tartarugas-marinhas, golfinhos, outros tubarões e diversas espécies de peixes. Os ecossistemas também são afetados, tendo seu equilíbrio intensamente perturbado. Além disso, é importante acrescentar que os restos de artigos de pesca, como redes, linhas, espinhéis e afins, que são descartados indevidamente nos oceanos acabam gerando acidentes com animais que vão, na maioria das vezes, a óbito.

Ações humanas diretas – O tubarão-baleia, embora seja, na maioria do países, “só mais um animal imenso”, em outros, principalmente no continente Asiático, tem sua carne muito apreciada. Segundo estudos de Martins e Chagas (2018) em Taiwan, cerca de 100 tubarões-baleia são capturados anualmente e há uma demanda crescente por sua carne, sobretudo por suas barbatanas, que têm altíssimo valor comercial no mercado, especialmente em Hong Kong.

Outra ameaça a estas criaturas é o atropelamento por embarcações quando os animais estão se alimentando na superfície, o que geralmente acaba em fatalidades.

 

O QUE FAZER PARA AJUDAR?

De maneira geral, a atuação das pessoas não irá bastar, mas um acordo entre países para proibir a caça dessa espécie já é um bom começo, aliado ao subsídio à pesquisa. O tubarão-baleia é um animal ainda pouco estudado pela comunidade acadêmica devido, sobretudo, à dificuldade logística para entender sua história de vida e hábitats. A partir deste conhecimento gerado, poderão se implementar medidas mais eficazes promovendo a conservação da espécie.

A população, de maneira geral, deve evitar jogar lixo na rua, no chão, na praia e nos rios. Campanhas que promovam a limpeza de praias podem trazer resultados grandiosos para toda biota aquática dos ambientes que estão sendo cuidados. O tubarão-baleia é uma espécie que compõe a biodiversidade do planeta e é de suma importância dentro das comunidades e dos ecossistemas aos quais pertencem. Ela deve se manter no mar, coexistindo pacificamente com outros seres vivos, logo, é dever de todos proteger não apenas o tubarão-baleia, mas todo o ecossistema marinho.

 

BIBLIOGRAFIA

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. 2018. Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção: Volume VI – Peixes. In: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Org.). Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Brasília: ICMBio. 1232p.

CLARK, E.; NELSON, D.R. Young whale sharks, Rhincodon typus, feeding on a copepod bloom near La Paz, Mexico. Environmental Biology of Fishes, v. 50, n. 1, p. 63-73, 1997.

MARTINS, L.G, CHAGAS, R.A. (2018). Impactos da pesca predatória do tubarão baleia Rhincodon typus Smith, 1828 (Chondrichthyes: Rhincodontidae). In (eds.) VII Simpósio de Pesquisas e Ciências Ambientais na Amazônia. Belém- PA.

MEEKAN, M. G., BRADSHAW, C. J., PRESS, M., MCLEAN, C., RICHARDS, A., QUASNICHKA, S., & TAYLOR, J. G.. Population size and structure of whale sharks Rhincodon typus at Ningaloo Reef, Western Australia. Marine Ecology Progress Series, v. 319, p. 275-285, 2006.

STEVENS, J. D. Whale shark (Rhincodon typus) biology and ecology: a review of the primary literature. Fisheries Research, v. 84, n. 1, p. 4-9, 2007.

SZPILMAN, M. Tubarões no Brasil: guia prático de identificação. Mauad Editora Ltda, 2004.

 

FONTE SITE OFICIAL BIÓICOS. Disponível em <https://www.bioicos.com.br/> Acesso dia 30 de março de 2020.
Informações, Notícias e Fotos por: Instituto de Biologia Marinha Bióicos

 

 

 

 

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