PANDEIRO
O pandeiro é um instrumento de percussão que , além de marcar o ritmo, se adéqua perfeitamente aos movimentos da dança e permite que os próprios dançarinos sejam os instrumentistas.
É usado em várias festividades populares no Brasil, principalmente no Nordeste, servindo não só como instrumento musical, mas também como um adereço dos dançarinos.
Como funciona?
O pandeiro possui um aro que, ao ser percutido, faz vibrar pequenos discos de metais montados isolados ou aos pares em toda a lateral do instrumento. Pode ou não ser coberto por uma membrana de pele ou de plástico e o som que ele produz é de altura indefinida, ou seja, um ruído.
Um pouco de história…
No Rio de Janeiro o pandeiro foi também introduzido provavelmente no século XVI pelos jesuítas, e talvez sua utilização mais marcante, em termos festivos, tenha sido nos rituais das populares festas das Folias de Reis, que são tradicionais até hoje na cidade.
Já no século XVIII, o pandeiro encontra-se associado às Festas de encenação da coroação dos reis e rainhas do Congo, popularmente conhecidas como congadas, manifestações de música e dança de tradições africanas associadas às Irmandades de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, como um dos instrumentos musicais utilizados nas procissões.
Em meados do século XX o pandeiro foi extremamente popularizado na figura do nordestino Jackson do Pandeiro, o maior ritmista da história da música popular brasileira. Em 1954 o músico mudou-se para o Rio de Janeiro e com sua versatilidade nos mais diversos gêneros musicais como baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.
O pandeiro é muito utilizado até hoje principalmente em dois gêneros musicais característicos do Rio de Janeiro: o chorinho e o samba. No primeiro, serve como um instrumento para marcação do ritmo e no segundo, é atualmente empregado como adereço para os passistas, que com ele fazem verdadeiros malabarismo.
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Jackson do Pandeiro (Foto por: Musica Brasilis)
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Coroação de um Rei Negro na festa de Reis – Carlos Julião (séc. XVIII) (Foto por: Musica Brasilis)
FONTE SITE OFICIAL MUSICA BRASILIS. Disponível em <https://musicabrasilis.org.br/; Acesso em 23 de julho de 2020.
Informações e Fotos por: Música Brasilis
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O pandeiro é um instrumento de percussão que , além de marcar o ritmo, se adéqua perfeitamente aos movimentos da dança e permite que os próprios dançarinos sejam os instrumentistas.
É usado em várias festividades populares no Brasil, principalmente no Nordeste, servindo não só como instrumento musical, mas também como um adereço dos dançarinos.
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O pandeiro possui um aro que, ao ser percutido, faz vibrar pequenos discos de metais montados isolados ou aos pares em toda a lateral do instrumento. Pode ou não ser coberto por uma membrana de pele ou de plástico e o som que ele produz é de altura indefinida, ou seja, um ruído.
Um pouco de história…
No Rio de Janeiro o pandeiro foi também introduzido provavelmente no século XVI pelos jesuítas, e talvez sua utilização mais marcante, em termos festivos, tenha sido nos rituais das populares festas das Folias de Reis, que são tradicionais até hoje na cidade.
Já no século XVIII, o pandeiro encontra-se associado às Festas de encenação da coroação dos reis e rainhas do Congo, popularmente conhecidas como congadas, manifestações de música e dança de tradições africanas associadas às Irmandades de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, como um dos instrumentos musicais utilizados nas procissões.
Em meados do século XX o pandeiro foi extremamente popularizado na figura do nordestino Jackson do Pandeiro, o maior ritmista da história da música popular brasileira. Em 1954 o músico mudou-se para o Rio de Janeiro e com sua versatilidade nos mais diversos gêneros musicais como baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.
O pandeiro é muito utilizado até hoje principalmente em dois gêneros musicais característicos do Rio de Janeiro: o chorinho e o samba. No primeiro, serve como um instrumento para marcação do ritmo e no segundo, é atualmente empregado como adereço para os passistas, que com ele fazem verdadeiros malabarismo.
- Jackson do Pandeiro (Foto por: Musica Brasilis)
- Coroação de um Rei Negro na festa de Reis – Carlos Julião (séc. XVIII) (Foto por: Musica Brasilis)
FONTE SITE OFICIAL MUSICA BRASILIS. Disponível em <https://musicabrasilis.org.br/; Acesso em 23 de julho de 2020.
Informações e Fotos por: Música Brasilis
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