1762 / BANDAS MILITARES, UMA HERANÇA PORTUGUESA
Embora as bandas militares tenham tomado impulso com a chegada da corte portuguesa em 1808, um dos primeiros registros desse tipo de atividade no século XVIII refere-se à atuação nos festejos do nascimento do príncipe da Beira, D. José, em 1762. Na procissão realizada no Rio de Janeiro, houve desfiles de corpos militares ao som de marchas com instrumentos como flautas, trompas e atabales.
1762
Um dos primeiros registros de formações musicais militares refere-se à sua atuação nos festejos do nascimento do príncipe da Beira, D. José. Na procissão realizada na cidade do Rio de Janeiro, houve desfiles de corpos militares pelas ruas ao som de marchas com instrumentos como flautas, trompas e atabales.
1789
Embora um maior incentivo à atividade das bandas militares tenha ocorrido a partir de 1808, há diversos registros de que já no século XVIII havia diferentes formações musicais desse gênero espalhadas pelo Brasil, como aquelas criadas nos regimentos de Recife e Olinda pelo governador D. Tomás José de Melo.
1793
Segundo documento oficial de 1822 da província de Pernambuco, o músico Francisco Januário Tenório “assentou praça (…) no Regimento de Olinda, onde ensaiou uma classe de música, que compôs a banda do Regimento e depois organizou outra para o Regimento da Artilharia”, atestando a presença de bandas em Olinda no final do século XVIII.
1796
Segundo documentação alfandegária do Rio de Janeiro em finais do século XVIII, há registros de importação de diversos aerofones vindos de Lisboa, principalmente entre os anos de 1796 a 1799. Entre os instrumentos encontravam-se clarins, trompas, flautas, fagotes e trombetas, provavelmente utilizados por formações musicais similares a bandas militares da cidade e região.
1803
Antes mesmo da chegada da família real portuguesa ao Brasil, impulsionando a atividade das bandas militares, no dia 13 de maio de 1803 as bandas da milícia e da primeira linha da cidade de Paraíba (atual João Pessoa) abrilhantaram as celebrações do aniversário de D. João.
1808
Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808, a atividade das bandas militares ganha um grande impulso. Juntamente com a comitiva de D. João, desembarca no país a Banda da Brigada Real.
1810
Segundo relato do padre Perereca, nesta data a expressão “banda” aparece pela primeira vez na legislação administrativa brasileira: “bandas de Música dos regimentos”.
1817
Por ocasião da vinda da princesa Leopoldina ao Brasil, Debret descreve que desde sua chegada no porto houve cortejo com bandas militares e, após o jantar e a aparição dos noivos no balcão, “todas as tropas reunidas no Largo do Palácio desfilaram em ordem com suas bandas em continência à nova princesa real brasileira”.
1818
Nos festejos de coroação e aclamação de D. João VI, há relatos que apontam que o bando que anunciou a coroação contou com duas bandas militares.
1819
O viajante francês Auguste Saint-Hilaire presenciou num dos regimentos paulistas, neste ano, em jantar oferecido pelo governador da capitania, a apresentação de uma banda de música. Na ocasião homenageava-se a rainha Carlota Joaquina.
1838
Durante a Guerra dos Farrapos, a banda do exército foi aprisionada pelos farroupilhas, que provavelmente não tinham um conjunto musical. Logo após capturados, “desfrutavam os prisioneiros [músicos] de plena liberdade, dispensando-lhes os vencedores particular deferência” (REAL, 1980, p.231).
1839
No Rio de Janeiro, neste ano, o Corpo de Guardas Municipais Permanentes já possuía uma banda de música muito elogiada nos anúncios de aulas oferecidas pelo regente Januário da Silva Arvellos.
1850
Nos dois batalhões da Guarda Nacional em São Paulo, há registros de que havia nesse período ao menos dois mestres e 50 músicos na banda.
1896
É fundada por Anacleto de Medeiros (1866-1907) a Banda do Corpo de Bombeiros, que se transformou em uma das mais tradicionais da cidade do Rio de Janeiro. A qualidade artística fez com que tivesse importante participação nas primeiras gravações fonográficas realizadas pela Casa Edison.
1917
Considerado o maior compositor de música instrumental militar e dobrados do país, Antonio Manoel do Espírito Santo compõe a Canção do Marinheiro.
FONTE SITE OFICIAL MUSICA BRASILIS. Disponível em <https://musicabrasilis.org.br/; Acesso em 17 de julho de 2020.
Informações e Fotos por: Música Brasilis
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Embora as bandas militares tenham tomado impulso com a chegada da corte portuguesa em 1808, um dos primeiros registros desse tipo de atividade no século XVIII refere-se à atuação nos festejos do nascimento do príncipe da Beira, D. José, em 1762. Na procissão realizada no Rio de Janeiro, houve desfiles de corpos militares ao som de marchas com instrumentos como flautas, trompas e atabales.
1762
Um dos primeiros registros de formações musicais militares refere-se à sua atuação nos festejos do nascimento do príncipe da Beira, D. José. Na procissão realizada na cidade do Rio de Janeiro, houve desfiles de corpos militares pelas ruas ao som de marchas com instrumentos como flautas, trompas e atabales.
1789
Embora um maior incentivo à atividade das bandas militares tenha ocorrido a partir de 1808, há diversos registros de que já no século XVIII havia diferentes formações musicais desse gênero espalhadas pelo Brasil, como aquelas criadas nos regimentos de Recife e Olinda pelo governador D. Tomás José de Melo.
1793
Segundo documento oficial de 1822 da província de Pernambuco, o músico Francisco Januário Tenório “assentou praça (…) no Regimento de Olinda, onde ensaiou uma classe de música, que compôs a banda do Regimento e depois organizou outra para o Regimento da Artilharia”, atestando a presença de bandas em Olinda no final do século XVIII.
1796
Segundo documentação alfandegária do Rio de Janeiro em finais do século XVIII, há registros de importação de diversos aerofones vindos de Lisboa, principalmente entre os anos de 1796 a 1799. Entre os instrumentos encontravam-se clarins, trompas, flautas, fagotes e trombetas, provavelmente utilizados por formações musicais similares a bandas militares da cidade e região.
1803
Antes mesmo da chegada da família real portuguesa ao Brasil, impulsionando a atividade das bandas militares, no dia 13 de maio de 1803 as bandas da milícia e da primeira linha da cidade de Paraíba (atual João Pessoa) abrilhantaram as celebrações do aniversário de D. João.
1808
Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808, a atividade das bandas militares ganha um grande impulso. Juntamente com a comitiva de D. João, desembarca no país a Banda da Brigada Real.
1810
Segundo relato do padre Perereca, nesta data a expressão “banda” aparece pela primeira vez na legislação administrativa brasileira: “bandas de Música dos regimentos”.
1817
Por ocasião da vinda da princesa Leopoldina ao Brasil, Debret descreve que desde sua chegada no porto houve cortejo com bandas militares e, após o jantar e a aparição dos noivos no balcão, “todas as tropas reunidas no Largo do Palácio desfilaram em ordem com suas bandas em continência à nova princesa real brasileira”.
1818
Nos festejos de coroação e aclamação de D. João VI, há relatos que apontam que o bando que anunciou a coroação contou com duas bandas militares.
1819
O viajante francês Auguste Saint-Hilaire presenciou num dos regimentos paulistas, neste ano, em jantar oferecido pelo governador da capitania, a apresentação de uma banda de música. Na ocasião homenageava-se a rainha Carlota Joaquina.
1838
Durante a Guerra dos Farrapos, a banda do exército foi aprisionada pelos farroupilhas, que provavelmente não tinham um conjunto musical. Logo após capturados, “desfrutavam os prisioneiros [músicos] de plena liberdade, dispensando-lhes os vencedores particular deferência” (REAL, 1980, p.231).
1839
No Rio de Janeiro, neste ano, o Corpo de Guardas Municipais Permanentes já possuía uma banda de música muito elogiada nos anúncios de aulas oferecidas pelo regente Januário da Silva Arvellos.
1850
Nos dois batalhões da Guarda Nacional em São Paulo, há registros de que havia nesse período ao menos dois mestres e 50 músicos na banda.
1896
É fundada por Anacleto de Medeiros (1866-1907) a Banda do Corpo de Bombeiros, que se transformou em uma das mais tradicionais da cidade do Rio de Janeiro. A qualidade artística fez com que tivesse importante participação nas primeiras gravações fonográficas realizadas pela Casa Edison.
1917
Considerado o maior compositor de música instrumental militar e dobrados do país, Antonio Manoel do Espírito Santo compõe a Canção do Marinheiro.
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1789
Embora um maior incentivo à atividade das bandas militares tenha ocorrido a partir de 1808, há diversos registros de que já no século XVIII havia diferentes formações musicais desse gênero espalhadas pelo Brasil, como aquelas criadas nos regimentos de Recife e Olinda pelo governador D. Tomás José de Melo.
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1796
Segundo documentação alfandegária do Rio de Janeiro em finais do século XVIII, há registros de importação de diversos aerofones vindos de Lisboa, principalmente entre os anos de 1796 a 1799. Entre os instrumentos encontravam-se clarins, trompas, flautas, fagotes e trombetas, provavelmente utilizados por formações musicais similares a bandas militares da cidade e região.
1803
Antes mesmo da chegada da família real portuguesa ao Brasil, impulsionando a atividade das bandas militares, no dia 13 de maio de 1803 as bandas da milícia e da primeira linha da cidade de Paraíba (atual João Pessoa) abrilhantaram as celebrações do aniversário de D. João.
1808
Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808, a atividade das bandas militares ganha um grande impulso. Juntamente com a comitiva de D. João, desembarca no país a Banda da Brigada Real.
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Segundo relato do padre Perereca, nesta data a expressão “banda” aparece pela primeira vez na legislação administrativa brasileira: “bandas de Música dos regimentos”.
1817
Por ocasião da vinda da princesa Leopoldina ao Brasil, Debret descreve que desde sua chegada no porto houve cortejo com bandas militares e, após o jantar e a aparição dos noivos no balcão, “todas as tropas reunidas no Largo do Palácio desfilaram em ordem com suas bandas em continência à nova princesa real brasileira”.
1818
Nos festejos de coroação e aclamação de D. João VI, há relatos que apontam que o bando que anunciou a coroação contou com duas bandas militares.
1819
O viajante francês Auguste Saint-Hilaire presenciou num dos regimentos paulistas, neste ano, em jantar oferecido pelo governador da capitania, a apresentação de uma banda de música. Na ocasião homenageava-se a rainha Carlota Joaquina.
1838
Durante a Guerra dos Farrapos, a banda do exército foi aprisionada pelos farroupilhas, que provavelmente não tinham um conjunto musical. Logo após capturados, “desfrutavam os prisioneiros [músicos] de plena liberdade, dispensando-lhes os vencedores particular deferência” (REAL, 1980, p.231).
1839
No Rio de Janeiro, neste ano, o Corpo de Guardas Municipais Permanentes já possuía uma banda de música muito elogiada nos anúncios de aulas oferecidas pelo regente Januário da Silva Arvellos.
1850
Nos dois batalhões da Guarda Nacional em São Paulo, há registros de que havia nesse período ao menos dois mestres e 50 músicos na banda.
1896
É fundada por Anacleto de Medeiros (1866-1907) a Banda do Corpo de Bombeiros, que se transformou em uma das mais tradicionais da cidade do Rio de Janeiro. A qualidade artística fez com que tivesse importante participação nas primeiras gravações fonográficas realizadas pela Casa Edison.
1917
Considerado o maior compositor de música instrumental militar e dobrados do país, Antonio Manoel do Espírito Santo compõe a Canção do Marinheiro.
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1789
Embora um maior incentivo à atividade das bandas militares tenha ocorrido a partir de 1808, há diversos registros de que já no século XVIII havia diferentes formações musicais desse gênero espalhadas pelo Brasil, como aquelas criadas nos regimentos de Recife e Olinda pelo governador D. Tomás José de Melo.
1793
Segundo documento oficial de 1822 da província de Pernambuco, o músico Francisco Januário Tenório “assentou praça (…) no Regimento de Olinda, onde ensaiou uma classe de música, que compôs a banda do Regimento e depois organizou outra para o Regimento da Artilharia”, atestando a presença de bandas em Olinda no final do século XVIII.
1796
Segundo documentação alfandegária do Rio de Janeiro em finais do século XVIII, há registros de importação de diversos aerofones vindos de Lisboa, principalmente entre os anos de 1796 a 1799. Entre os instrumentos encontravam-se clarins, trompas, flautas, fagotes e trombetas, provavelmente utilizados por formações musicais similares a bandas militares da cidade e região.
1803
Antes mesmo da chegada da família real portuguesa ao Brasil, impulsionando a atividade das bandas militares, no dia 13 de maio de 1803 as bandas da milícia e da primeira linha da cidade de Paraíba (atual João Pessoa) abrilhantaram as celebrações do aniversário de D. João.
1808
Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808, a atividade das bandas militares ganha um grande impulso. Juntamente com a comitiva de D. João, desembarca no país a Banda da Brigada Real.
1810
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1817
Por ocasião da vinda da princesa Leopoldina ao Brasil, Debret descreve que desde sua chegada no porto houve cortejo com bandas militares e, após o jantar e a aparição dos noivos no balcão, “todas as tropas reunidas no Largo do Palácio desfilaram em ordem com suas bandas em continência à nova princesa real brasileira”.
1818
Nos festejos de coroação e aclamação de D. João VI, há relatos que apontam que o bando que anunciou a coroação contou com duas bandas militares.
1819
O viajante francês Auguste Saint-Hilaire presenciou num dos regimentos paulistas, neste ano, em jantar oferecido pelo governador da capitania, a apresentação de uma banda de música. Na ocasião homenageava-se a rainha Carlota Joaquina.
1838
Durante a Guerra dos Farrapos, a banda do exército foi aprisionada pelos farroupilhas, que provavelmente não tinham um conjunto musical. Logo após capturados, “desfrutavam os prisioneiros [músicos] de plena liberdade, dispensando-lhes os vencedores particular deferência” (REAL, 1980, p.231).
1839
No Rio de Janeiro, neste ano, o Corpo de Guardas Municipais Permanentes já possuía uma banda de música muito elogiada nos anúncios de aulas oferecidas pelo regente Januário da Silva Arvellos.
1850
Nos dois batalhões da Guarda Nacional em São Paulo, há registros de que havia nesse período ao menos dois mestres e 50 músicos na banda.
1896
É fundada por Anacleto de Medeiros (1866-1907) a Banda do Corpo de Bombeiros, que se transformou em uma das mais tradicionais da cidade do Rio de Janeiro. A qualidade artística fez com que tivesse importante participação nas primeiras gravações fonográficas realizadas pela Casa Edison.
1917
Considerado o maior compositor de música instrumental militar e dobrados do país, Antonio Manoel do Espírito Santo compõe a Canção do Marinheiro.
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1793
Segundo documento oficial de 1822 da província de Pernambuco, o músico Francisco Januário Tenório “assentou praça (…) no Regimento de Olinda, onde ensaiou uma classe de música, que compôs a banda do Regimento e depois organizou outra para o Regimento da Artilharia”, atestando a presença de bandas em Olinda no final do século XVIII.
1796
Segundo documentação alfandegária do Rio de Janeiro em finais do século XVIII, há registros de importação de diversos aerofones vindos de Lisboa, principalmente entre os anos de 1796 a 1799. Entre os instrumentos encontravam-se clarins, trompas, flautas, fagotes e trombetas, provavelmente utilizados por formações musicais similares a bandas militares da cidade e região.
1803
Antes mesmo da chegada da família real portuguesa ao Brasil, impulsionando a atividade das bandas militares, no dia 13 de maio de 1803 as bandas da milícia e da primeira linha da cidade de Paraíba (atual João Pessoa) abrilhantaram as celebrações do aniversário de D. João.
1808
Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808, a atividade das bandas militares ganha um grande impulso. Juntamente com a comitiva de D. João, desembarca no país a Banda da Brigada Real.
1810
Segundo relato do padre Perereca, nesta data a expressão “banda” aparece pela primeira vez na legislação administrativa brasileira: “bandas de Música dos regimentos”.
1817
Por ocasião da vinda da princesa Leopoldina ao Brasil, Debret descreve que desde sua chegada no porto houve cortejo com bandas militares e, após o jantar e a aparição dos noivos no balcão, “todas as tropas reunidas no Largo do Palácio desfilaram em ordem com suas bandas em continência à nova princesa real brasileira”.
1818
Nos festejos de coroação e aclamação de D. João VI, há relatos que apontam que o bando que anunciou a coroação contou com duas bandas militares.
1819
O viajante francês Auguste Saint-Hilaire presenciou num dos regimentos paulistas, neste ano, em jantar oferecido pelo governador da capitania, a apresentação de uma banda de música. Na ocasião homenageava-se a rainha Carlota Joaquina.
1838
Durante a Guerra dos Farrapos, a banda do exército foi aprisionada pelos farroupilhas, que provavelmente não tinham um conjunto musical. Logo após capturados, “desfrutavam os prisioneiros [músicos] de plena liberdade, dispensando-lhes os vencedores particular deferência” (REAL, 1980, p.231).
1839
No Rio de Janeiro, neste ano, o Corpo de Guardas Municipais Permanentes já possuía uma banda de música muito elogiada nos anúncios de aulas oferecidas pelo regente Januário da Silva Arvellos.
1850
Nos dois batalhões da Guarda Nacional em São Paulo, há registros de que havia nesse período ao menos dois mestres e 50 músicos na banda.
1896
É fundada por Anacleto de Medeiros (1866-1907) a Banda do Corpo de Bombeiros, que se transformou em uma das mais tradicionais da cidade do Rio de Janeiro. A qualidade artística fez com que tivesse importante participação nas primeiras gravações fonográficas realizadas pela Casa Edison.
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1803
Antes mesmo da chegada da família real portuguesa ao Brasil, impulsionando a atividade das bandas militares, no dia 13 de maio de 1803 as bandas da milícia e da primeira linha da cidade de Paraíba (atual João Pessoa) abrilhantaram as celebrações do aniversário de D. João.
1808
Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808, a atividade das bandas militares ganha um grande impulso. Juntamente com a comitiva de D. João, desembarca no país a Banda da Brigada Real.
1810
Segundo relato do padre Perereca, nesta data a expressão “banda” aparece pela primeira vez na legislação administrativa brasileira: “bandas de Música dos regimentos”.
1817
Por ocasião da vinda da princesa Leopoldina ao Brasil, Debret descreve que desde sua chegada no porto houve cortejo com bandas militares e, após o jantar e a aparição dos noivos no balcão, “todas as tropas reunidas no Largo do Palácio desfilaram em ordem com suas bandas em continência à nova princesa real brasileira”.
1818
Nos festejos de coroação e aclamação de D. João VI, há relatos que apontam que o bando que anunciou a coroação contou com duas bandas militares.
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Antes mesmo da chegada da família real portuguesa ao Brasil, impulsionando a atividade das bandas militares, no dia 13 de maio de 1803 as bandas da milícia e da primeira linha da cidade de Paraíba (atual João Pessoa) abrilhantaram as celebrações do aniversário de D. João.
1808
Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808, a atividade das bandas militares ganha um grande impulso. Juntamente com a comitiva de D. João, desembarca no país a Banda da Brigada Real.
1810
Segundo relato do padre Perereca, nesta data a expressão “banda” aparece pela primeira vez na legislação administrativa brasileira: “bandas de Música dos regimentos”.
1817
Por ocasião da vinda da princesa Leopoldina ao Brasil, Debret descreve que desde sua chegada no porto houve cortejo com bandas militares e, após o jantar e a aparição dos noivos no balcão, “todas as tropas reunidas no Largo do Palácio desfilaram em ordem com suas bandas em continência à nova princesa real brasileira”.
1818
Nos festejos de coroação e aclamação de D. João VI, há relatos que apontam que o bando que anunciou a coroação contou com duas bandas militares.
1819
O viajante francês Auguste Saint-Hilaire presenciou num dos regimentos paulistas, neste ano, em jantar oferecido pelo governador da capitania, a apresentação de uma banda de música. Na ocasião homenageava-se a rainha Carlota Joaquina.
1838
Durante a Guerra dos Farrapos, a banda do exército foi aprisionada pelos farroupilhas, que provavelmente não tinham um conjunto musical. Logo após capturados, “desfrutavam os prisioneiros [músicos] de plena liberdade, dispensando-lhes os vencedores particular deferência” (REAL, 1980, p.231).
1839
No Rio de Janeiro, neste ano, o Corpo de Guardas Municipais Permanentes já possuía uma banda de música muito elogiada nos anúncios de aulas oferecidas pelo regente Januário da Silva Arvellos.
1850
Nos dois batalhões da Guarda Nacional em São Paulo, há registros de que havia nesse período ao menos dois mestres e 50 músicos na banda.
1896
É fundada por Anacleto de Medeiros (1866-1907) a Banda do Corpo de Bombeiros, que se transformou em uma das mais tradicionais da cidade do Rio de Janeiro. A qualidade artística fez com que tivesse importante participação nas primeiras gravações fonográficas realizadas pela Casa Edison.
1917
Considerado o maior compositor de música instrumental militar e dobrados do país, Antonio Manoel do Espírito Santo compõe a Canção do Marinheiro.
FONTE SITE OFICIAL MUSICA BRASILIS. Disponível em <https://musicabrasilis.org.br/; Acesso em 17 de julho de 2020.
Informações e Fotos por: Música Brasilis
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Segundo relato do padre Perereca, nesta data a expressão “banda” aparece pela primeira vez na legislação administrativa brasileira: “bandas de Música dos regimentos”.
1817
Por ocasião da vinda da princesa Leopoldina ao Brasil, Debret descreve que desde sua chegada no porto houve cortejo com bandas militares e, após o jantar e a aparição dos noivos no balcão, “todas as tropas reunidas no Largo do Palácio desfilaram em ordem com suas bandas em continência à nova princesa real brasileira”.
1818
Nos festejos de coroação e aclamação de D. João VI, há relatos que apontam que o bando que anunciou a coroação contou com duas bandas militares.
1819
O viajante francês Auguste Saint-Hilaire presenciou num dos regimentos paulistas, neste ano, em jantar oferecido pelo governador da capitania, a apresentação de uma banda de música. Na ocasião homenageava-se a rainha Carlota Joaquina.
1838
Durante a Guerra dos Farrapos, a banda do exército foi aprisionada pelos farroupilhas, que provavelmente não tinham um conjunto musical. Logo após capturados, “desfrutavam os prisioneiros [músicos] de plena liberdade, dispensando-lhes os vencedores particular deferência” (REAL, 1980, p.231).
1839
No Rio de Janeiro, neste ano, o Corpo de Guardas Municipais Permanentes já possuía uma banda de música muito elogiada nos anúncios de aulas oferecidas pelo regente Januário da Silva Arvellos.
1850
Nos dois batalhões da Guarda Nacional em São Paulo, há registros de que havia nesse período ao menos dois mestres e 50 músicos na banda.
1896
É fundada por Anacleto de Medeiros (1866-1907) a Banda do Corpo de Bombeiros, que se transformou em uma das mais tradicionais da cidade do Rio de Janeiro. A qualidade artística fez com que tivesse importante participação nas primeiras gravações fonográficas realizadas pela Casa Edison.
1917
Considerado o maior compositor de música instrumental militar e dobrados do país, Antonio Manoel do Espírito Santo compõe a Canção do Marinheiro.
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1818
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O viajante francês Auguste Saint-Hilaire presenciou num dos regimentos paulistas, neste ano, em jantar oferecido pelo governador da capitania, a apresentação de uma banda de música. Na ocasião homenageava-se a rainha Carlota Joaquina.
1838
Durante a Guerra dos Farrapos, a banda do exército foi aprisionada pelos farroupilhas, que provavelmente não tinham um conjunto musical. Logo após capturados, “desfrutavam os prisioneiros [músicos] de plena liberdade, dispensando-lhes os vencedores particular deferência” (REAL, 1980, p.231).
1839
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1850
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1896
É fundada por Anacleto de Medeiros (1866-1907) a Banda do Corpo de Bombeiros, que se transformou em uma das mais tradicionais da cidade do Rio de Janeiro. A qualidade artística fez com que tivesse importante participação nas primeiras gravações fonográficas realizadas pela Casa Edison.
1917
Considerado o maior compositor de música instrumental militar e dobrados do país, Antonio Manoel do Espírito Santo compõe a Canção do Marinheiro.
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